Taguacenter: arquiteto dá rolê e indica achados do centro de compras
Localizado no coração de Taguatinga, centro comercial pode surpreender com peças regionais para decorar diferentes ambientes
atualizado
Compartilhar notícia
A arquitetura passa por um momento em que o high-lo passa a ser valorizado. Unir artigos de luxo com pechinchas nunca foi tão cool. A convite do Metrópoles, o arquiteto Humberto Macêdo saiu às compras. O destino, desta vez, não foi uma loja caríssima, digna de exposição na CasaCor, mas o Taguacenter, tradicional comércio no centro de Taguatinga.
Misturar itens assinados por designers renomados a lembranças de viagens, garimpos em supermercados e até em feiras populares é tendência. Casa, atualmente, é sinônimo de identidade, e ela se encontra em diferentes propostas. O lar ganha vida se esbarrar na moderna busca pela brasilidade, tão latente nesse tipo de espaço. Esse foi um elo entre a maioria das peças que saltaram aos olhos do profissional.
Usar materiais genuínos e regionais vai dar uma identidade que poucos outros materiais industrializados dariam.
Humberto Macêdo
Cestos que lembram casas nordestinas ou pratos com motivos que remetem à flora nacional têm um preço bem menor no Taguacenter, onde se acha toda sorte de mercadoria: de fantasias de Carnaval a produtos para festas. No quesito decoração, o espaço também é abastado.
“O Taguacenter oferece vários produtos e eu sempre encontro coisas que atendem a um custo bem razoável”, afirma Humberto. Embora o designer se mostre aberto a esse tipo de proposta, ele admite que ainda há colegas de profissão e compradores que torcem o nariz para misturas como essa.
“Algumas pessoas têm preconceito não só com esses locais, como também com o que se vende nesses lugares. No geral, as pessoas associam bom gosto a locais finos e caros”, lamenta.
“Bom gosto e coisas originais deveriam estar sempre no repertório dos arquitetos e decoradores. Aliás, posso afirmar que usar materiais e peças regionais não é um hábito atual. Vários conhecidos fazem isso há muito tempo, a exemplo de Janete Costa”, emenda. “Usar materiais genuínos e regionais vai dar uma identidade que poucos outros materiais industrializados dariam”, ensina.