Primavera: arquitetos apostam em cor, planta e afeto como trendy da estação
A estação mais florida do ano pode ser ampliada para todos os ambientes da casa
atualizado
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Com a chegada da primavera, a preferência por cores sóbrias e pesadas, comuns durante o inverno, se vão e dão lugar a cores vivas, flores e afeto. Na arquitetura e decoração, a nova estação traz a tendência da mistura de tonalidades, plantas e objetos que remetem a bons momentos para dentro das casas e apartamentos.
No apê do apresentador e jornalista Zeca Camargo, a aposta do arquiteto Felipe Guerra foi em diferentes nuances do azul em toda a residência, situada no Rio de Janeiro. A cor foi colocada no teto, com o turquesa, e em componentes da cozinha, com o marinho e jeans. A escolha realçou, inclusive, os ladrilhos hidráulicos da Adamá, colocados no frontão da pia e na passarela entre cozinha e sala de jantar, que se conecta com a porta de entrada.
A estação mais florida do ano inspirou também o time de arquitetos Renato Andrade, Erika Mello, Cristiane Schiavoni, Danielle Dantas, Paula Passos, Roberta Iervolino Giglio e Pati Cillo. O grupo acredita que a primavera pode ser ampliada para todos os ambientes da casa, desde a varanda e quartos aos objetos decorativos.
“Se olharmos pelo significado, o equinócio da primavera vem como um renascimento e a chance de voltar à vida depois do recolhimento que inverno nos estimula. As cores são a nossa forma de expressão em casa”, disse Paula, em nota.
Os pontos de cor podem ser colocados nas fronhas de cama ou nas cortinas, por exemplo. Esses itens, ao ornar com os demais, fazem toda a diferença na composição do espaço, segundo os profissionais. Para Roberta, “amarelo, laranja, rosa, verde e azul se ajustam perfeitamente com a estação”.
A decoração afetiva, por sua vez, tem o papel de ampliar as lembranças memórias ao ambiente da casa. Embora a chegada da primavera seja uma oportunidade para colocar em prática, esse modelo de décor combina com todas as estações. De acordo com as arquitetas Carina e Ieda Korman, o estilo é composto por objetos importantes para os moradores do local. Sendo assim, ao invés de ficarem guardados, as lembranças ficam à mostra, se conectando à rotina da casa.
“Acredito que uma decoração afetiva mexe com o humor de cada um. Ao trazer uma foto, um objeto com significado especial ou um móvel de família, ela evoca memórias e sentimentos relacionados à peça”, afirmou Carina, em nota à imprensa.
Segundo Carina e Ieda, não há regras para colocar afeto na decoração. “O importante é escolher itens com significado e fazer, com eles, uma composição harmônica”, indicou Ieda. Vale, por exemplo, móveis de apego emocional, coleções, fotografias e quadros. Para tanto, basta refletir sobre onde o objeto faz mais sentido e o incluir no ambiente, em prateleiras, nichos e muito mais.