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“Museu vivo”: apartamento na Asa Sul cheio de arte é lar de família

A família, “guardiã” de mobiliário de época trazido da França, queria unir o clássico ao moderno em projeto fluido e integrado

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Haruo Mikami/Divulgação
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1 de 1 _MG_1161_foto_Haruo Mikami_Baixa Resolução - Foto: Haruo Mikami/Divulgação

Não é fácil misturar arte e mobília de época em projetos jovens e leves. Mas foi o que a arquiteta Clarice Semerene fez no apartamento Herringbone, na 305 sul. O nome significa “espinha de peixe” e a casa foi batizada por conta do padrão do piso de taco original do prédio, que foi erguido na década de 1960.

“A mãe é colecionadora de arte e ‘guardiã’ de uma mobília de época trazida da França e que há anos pertence à família de origem francesa. As filhas adolescentes adoram receber amigos para estudar e se divertir. É uma casa movimentada, casual e ao mesmo tempo um ‘museu vivo’, carregado de história e arte”, explica a arquiteta. O objetivo era aliar toda a bagagem familiar à vida movimentada das adolescentes, respeitando ainda o modernismo clássico de Brasília.

Para criar o projeto, Clarice optou por um espaço mais fluido, integrado. Para isso, pôs abaixo as paredes da cozinha e tornou a área um ponto de encontro da família. Foi criada também uma ilha para juntar várias atividades. O cobogó, que ficava escondido na área de serviço, ganhou destaque e permite a ventilação cruzada, deixando o apartamento mais agradável. É na cozinha que as meninas estudam, cozinham e recebem os amigos.

Para dar ainda mais destaque ao projeto original do prédio, a arquiteta escolheu materiais que remetem aos anos 1960, como mármore carrara e azulejos. Nas paredes, elementos neutros para distribuir as obras de arte como em uma galeria, mantendo o olhar nas telas.

“A neutralidade e sobriedade típicas do modernismo, e que estão presentes no projeto, dão leveza e destaque ao mobiliário antigo. As linhas puras do apartamento e os ornamentos dos móveis de época se harmonizam e equilibram o ambiente”, afirma Clarice.

Veja algumas fotos do projeto:

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A neutralidade e sobriedade típicas do modernismo fazem contraste com o mobiliário de época da família
A família é "guardiã" de bastante mobiliário francês. Para inserir as peças em um contexto modernista, a arquiteta garantiu que as linhas do projeto fossem simples
As obras de arte da família eram parte importante do projeto e, para dar destaque a elas, a opção de Clarice foi por revestimentos e cores neutras nas paredes
A cozinha se tornou o ponto de encontro principal da família. Os cobogós, que ficavam escondidos, ganharam lugar de destaque e incentivam a ventilação do local
As paredes foram derrubadas e as portas aumentadas para garantir a fluidez que a vida agitada da família exigia
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O apartamento na Asa Sul tem 131 m² e uma ampla sala. Um dos objetivos do projeto era respeitar o prédio, erguido nos anos 1960. Por isso, manteve-se o piso de taco "espinha de peixe"

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A neutralidade e sobriedade típicas do modernismo fazem contraste com o mobiliário de época da família

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A família é "guardiã" de bastante mobiliário francês. Para inserir as peças em um contexto modernista, a arquiteta garantiu que as linhas do projeto fossem simples

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As obras de arte da família eram parte importante do projeto e, para dar destaque a elas, a opção de Clarice foi por revestimentos e cores neutras nas paredes

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A cozinha se tornou o ponto de encontro principal da família. Os cobogós, que ficavam escondidos, ganharam lugar de destaque e incentivam a ventilação do local

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As paredes foram derrubadas e as portas aumentadas para garantir a fluidez que a vida agitada da família exigia

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A arquiteta optou por cores e revestimentos neutros em todo o projeto

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A padronagem "espinha de peixe" do piso de tacos foi reproduzida no banheiro para um ar retrô do metrô parisiense e uma referência à família, que vem da França

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