Loja brasiliense leva peças de decoração exclusivas à casa do cliente
A ideia da Weissenhaus é que o arquiteto vá à loja, escolha os objetos, e o ambiente fique todo montado esperando o aval do comprador
atualizado
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Quem faz obras transformadoras em casa sabe bem como funciona a pós-produção: fica tudo lindo, mas vazio. Os objetos de decoração originais já não cabem mais na nova disposição, ou não são suficientes. E aí se seguem milhões de visitas a várias lojas para comprar objetos interessantes. Mas garimpar exige paciência e tempo, por isso há clientes que depositam confiança no arquiteto ou no designer de interiores para terminar o projeto.
Foi prestando atenção nesse momento da reforma que Lívio di Araújo, 42, e Pedro Henrique Ferreira, 25, criaram a Weissenhaus. A loja de decoração conta com um estoque de mais de 1.500 peças para preencher qualquer projeto — o arquiteto visita a loja, mostra imagens do local e a dupla ajuda a escolher os objetos. Em seguida, eles levam os itens e montam a casa inteira. O cliente fica 24 horas com as peças para decidir se gosta, se quer substituir ou se vai trocar tudo. Como um test drive.
“Não queremos casa com cara de showroom. Nós misturamos tudo, uma peça étnica convive com porcelanas, por exemplo. No final, parece que o cliente comprou os objetos em momentos diferentes da vida. O objetivo é levar personalidade“, explica Pedro. Por isso, o garimpo meticuloso, feito dentro e fora do país, é importante.
E o serviço não é só para quem tem um grande orçamento disponível — a dupla explica que já decorou apartamentos pequenos com R$ 3.500 e casas enormes com R$ 35 mil. Vai tudo de acordo com o freguês.
A Weissenhaus divulga seus serviços em grande parte por sua conta no Instagram e, por isso, o público vem se diversificando. O projeto, que começou voltado para arquitetos, agora recebe consumidores pontuais à procura de um presente ou itens pessoais. Por isso, mesmo com pouco tempo de empresa, Lívio e Pedro já estão alugando a loja do lado e vão expandir o negócio. A loja original não tem vitrines, só dois cães de guarda em aço recepcionando as visitas, mas os empresários já pensam em uma fachada de vidro para atrair os passantes.