Inspire-se: Marcela Passamani une beleza e conforto em varandas
A arquiteta mostra que utilizar o verde e aproveitar a funcionalidade são tendências atuais. Veja 10 sugestões de como decorar o cantinho
atualizado
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Meio-termo entre a área externa e a interna, a descontração e a seriedade, as varandas estão voltando a viver um momento de glória. Espaço perfeito para aproximar a vida moderna da natureza, não importa o tamanho, se em casa ou apartamento: caso ofereça um refúgio da correria do dia a dia, é um cantinho apreciado da morada.
Além de lugar para relaxar, o ambiente pode servir para receber os amigos, nas famosas varandas gourmet. Seja qual for a funcionalidade, na hora de escolher mobiliário do cantinho, é importante lembrar que a área estará exposta às condições climáticas: o ideal é procurar tecidos impermeáveis e materiais resistentes à água da chuva. Plantas que precisam de bastante sol também encontram proteção nesse espaço.
Flores e vasos, aliás, ganham lugar de destaque nos projetos. Ultimamente, os arquitetos têm percebido uma volta às raízes e a vontade de estar em contato mais próximo com a natureza. “Tenho reparado o seguinte: as pessoas sentem essa necessidade de se conectar com o verde, viver de forma mais descontraída. Há alguns anos, já olhavam a varanda pensando em acoplar à sala, para aumentar o espaço. Hoje, preferem ter um cômodo que possa atendê-las de outra forma”, explica a arquiteta Marcela Passamani.
Em sua varanda, a arquiteta uniu o verde, presente na área externa, a luz natural e um espaço gourmet. De um lado, as plantas tornam o cômodo agradável e, no outro espaço, funciona uma extensão da sala, chegando até a piscina. Os materiais escolhidos foram mármore e madeira.
Tradição
A arquiteta Marjorie Lange, em trabalho apresentado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), explica que as varandas encontram suas origens nas habitações indígenas. Com a colonização europeia e o costume de esconder as mulheres e a vida privada, as casas perderam o contato com o exterior, investindo em pátios fechados. Só depois da transferência da família real portuguesa para o Brasil e a Missão Artística Francesa em 1816, esses cômodos viraram para as ruas e se consolidaram.
“A varanda, por ser apropriada a temperaturas elevadas, típicas do clima tropical, é um elemento de muita importância e de presença constante na arquitetura brasileira. Esse espaço projetado ou embutido na fachada, coberto e aberto para o ambiente externo, gera sombra e permite a entrada de ar fresco no interior da edificação”, explica Lange.
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