De tiktoker a ativista: cinco influenciadores indígenas para seguir
A lista foi elaborada em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta terça-feira (9/8)
atualizado
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O Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado nesta terça-feira (9/8). A data é comemorada mundialmente desde 1995, quando foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para enaltecer a importância dos povos originários.
A fim de brindar a ocasião, o Metrópoles selecionou cinco influenciadores indígenas para seguir e, por meio deles, conhecer melhor a rica cultura dos povos originários. Confira e prepare-se para pressionar o like!
We’e’ena Tikuna
Do povo Tikuna Umariaçu, do Amazonas, We’e’ena Tikuna é influenciadora de beleza e possui uma grife sustentável de arte, moda e bonecas indígenas. Ela é formada em artes plásticas e em nutrição. Em seu perfil no Instagram, ela compartilha o dia a dia com mais de 120 mil seguidores.
Em entrevista ao Metrópoles, a artista disse que muita coisa deve mudar em relação à forma como as pessoas veem os povos tradicionais. “Ainda acham estranho a gente usar celular ou ir para faculdade, mesmo que lutemos por isso há vários anos. Parece que não podemos usar roupas normais, uma calça jeans ou passar uma maquiagem. Sempre existe um olhar de julgamento quando olham para gente”, lamentou.
Alice Pataxó
A jornalista e ativista, pertencente ao povo Pataxó, é de uma pequena aldeia no município do Prado, no sul da Bahia, e possui 143 mil seguidores no Instagram. No Twitter, são 113 mil pessoas a acompanhando diariamente.
Alice é embaixadora da ONG WWF Brasil e conquistou uma ampla visibilidade nas redes sociais ao divulgar a cultura e os saberes indígenas. Na premiação Miaw 2022, realizada pela MTV Brasil para homenagear os favoritos na cultura pop, ela ganhou o troféu Transforma Meio Ambiente.
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Elison Santos
Indígena Pipipã, de Pernambuco, Elison Santos é o responsável pela página Indígena Memes, no Instagram. Ele usa mensagens divertidas para abordar temáticas importantes das comunidades indígenas.
Ao Metrópoles, ele falou sobre sua fonte de inspiração. “Sempre disseram que eu era bem-humorado e eu não via esse tipo de conteúdo voltado aos nossos povos, às nossas questões”, apontou. Ele é acompanhado por sete mil pessoas on-line.
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Maira Gomez – Jügoa
Conhecida como Cunhaporanga ou Jügoa, Maira faz parte da comunidade Tatuyo, do Amazonas. Ela é especialista em pinturas com Urucum/Jenipapo e decidiu compartilhar, por meio do TikTok, como é a vida em sua comunidade.
As postagens autênticas a transformaram em um sucesso nas redes sociais. Jügoa possui mais de seis milhões de seguidores na plataforma de vídeo e 523 mil seguidores no Instagram.
@cunhaporanga_oficial O meu pai falando “Freeza por que você matou o Kuririn?” com o nosso idioma Tatuyo. 🏹 #indígenass #fy #tiktokindígena #tatuyosforever #wananosforever #jūgoanotiktok #viral #tiktok
Noah Alef
Também do povo Pataxó, no sul da Bahia, Noah é modelo da Way Model, agência que atende famosas como Sasha Meneghel e Alessandra Ambrósio. O manequim, que se lançou inicialmente como pintor, usa a profissão como uma forma de representar o povo indígena no mundo da moda.
No TikTok, Noah compartilha a rotina e aborda questões importantes, como o preconceito contra os povos originários. Ele tem quase dois milhões de seguidores na plataforma. Já no Instagram, está perto de alcançar os 300 mil.
@noahalef Desfilando para Dsquared2 e Empório Armani em Milão na Itália. 🇧🇷