Conheça um chá incomum que desincha e previne o envelhecimento
O chá ajuda contra a retenção de líquido devido à ação diurética, colaborando no equilíbrio dos fluídos corporais
atualizado
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Entre as diversas opções de chás de plantas medicinais, diversas alternativas naturais prometem cuidados com a saúde e o emagrecimento. O Brasil é uma terra próspera para o cultivo de diversas plantas e, por isso, fica a dúvida em qual investir.
Dentre elas, destacamos a erva baleeira, uma planta nativa muito usada na medicina popular. Alguns dos seus benefícios incluem tratamento de feridas, queimaduras e inflamações. Por se tratar de um chá, fica a dúvida se ele também dá uma forcinha na perda de peso.
Também conhecida como erva preta, maria milagrosa, catinga preta ou simplesmente baleeira, ela serve como um “elixir” natural, principalmente para pescadores de regiões litorâneas, onde a planta é comum.
Algumas utilidades eficazes são no tratamento de reumatismo, gota, dores musculares, problemas de coluna, feridas e até úlceras, atribuídos às propriedades anti-inflamatórias, cicatrizante, diurética e analgésica. Uma ação que também chama atenção é a de relaxante muscular, com poucos efeitos colaterais catalogados.
O chá também ajuda contra a retenção de líquido, devido à ação diurética, colaborando no equilíbrio dos fluídos corporais.
Contudo, vale ressaltar que o efeito diurético gera a percepção de emagrecimento, já que a retenção de líquido promove inchaço e desconforto, aumentando as medidas. Para a finalidade de perda de gordura, no entanto, não existem garantias, já que esse objetivo depende de déficit calórico.
Nenhum alimento isolado faz milagre, tampouco o chá da erva baleeira. Contudo, o investimento ainda se faz válido também pela presença dos flavonóides, que têm ação antioxidante, atuando contra o envelhecimento precoce e no combate dos radicais livres.
Apesar da popularidade, o chá deve ser evitado por gestantes, lactantes e crianças.
Indivíduos com problemas de saúde devem buscar orientação com um profissional antes de iniciar o uso.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica