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Concurseiro ansioso? Veja como driblar a ansiedade na hora de estudar

Psicóloga explica porque estudantes de concurso desenvolvem ansiedade, e ensina 10 técnicas para estudar sem comprometer a saúde mental

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Na foto, uma mulher em uma mesa de trabalho ou estudos com as mãos na cabeça - Metrópoles
1 de 1 Na foto, uma mulher em uma mesa de trabalho ou estudos com as mãos na cabeça - Metrópoles - Foto: Energepic.com/Pexels

Se você está se preparando para algum concurso público ou conhece alguém que está, sabe como é fácil perder o controle e desenvolver sintomas de estresse e ansiedade.

A psicóloga Alessandra Araújo, da Clínica Via Vitae, explica por que isso acontece e dá algumas dicas para ter um melhor desempenho nos estudos.

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Pesquisa descobre "gene da ansiedade" e como desativá-lo

Cientistas identificaram mecanismo na amígdala cerebral associado ao transtorno de ansiedade, abrindo caminho para possível desenvolvimento de novos remédios para tratar condições graves.
Estresse foi agravado durante a pandemia de Covid-19
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Pesquisa descobre "gene da ansiedade" e como desativá-lo Cientistas identificaram mecanismo na amígdala cerebral associado ao transtorno de ansiedade, abrindo caminho para possível desenvolvimento de novos remédios para tratar condições graves.

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Estresse foi agravado durante a pandemia de Covid-19

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“O sonho da estabilidade financeira e a projeção de uma vida mais tranquila conduz muitas pessoas para a tão sonhada vaga num concurso público. Ser concursado para muitas pessoas é a única saída para uma vida”, acredita. “A pressão social de ser bem sucedido, de ter sua casa própria, seu carro faz com que as pessoas se cobrem excessivamente quanto a aprovação”, esclarece Alessandra.

A psicóloga destaca ainda que alguns ambientes, como cursinhos preparatórios, tendem a piorar esse quadro. “Cursinhos estimulam a competitividade de você ter que estar constantemente estudando, porque enquanto você está fazendo qualquer outra coisa, em algum lugar tem alguém em cima dos livros e, assim, saindo a sua frente em conhecimentos”.

“Isso dispara na cabeça da pessoa a necessidade de ser excelente, de não poder descansar, de não poder parar e acelerar a cada dia mais. Não há cabeça que aguente tanta pressão, sendo assim, os sintomas de ansiedade começam a surgir, cada pessoa numa intensidade diferente”, explica Araújo.

“Saber que precisamos nos dedicar é importante, mas pegar o outro como referência do nosso desempenho é nos conduzir ao adoecimento”, considera a profissional.

Estudando de forma saudável

A psicóloga ensina 10 orientações que podem te ajudar a controlar a ansiedade na hora dos estudos. Confira:

  • Montar um cronograma de estudos, observando o seu limite de cansaço;
  • Ter pausas durante as horas de estudos a fim de descansar a mente;
  • Nos intervalos de descanso fazer algo que se gosta, escutar uma música, olhar a janela ou tomar um café;
  • Descobrir qual melhor o método de estudo. Sim, cada pessoa aprende de uma forma, existe teste para descobrir sua forma de aprender;
  • Fazer exercícios de respiração se os níveis de ansiedade aumentarem durante o estudo;
  • Sempre colocar uma matéria que dê prazer para estudar junto com uma matéria que exija mais de você;
  • Tire um dia da semana para descanso e lazer;
  • Entenda que passar num concurso público é um processo e deve respeitar seu tempo;
  • Se compare sempre com você mesmo, nunca com o outro;
  • Mente positiva que o seu momento vai chegar.

Embora Alessandra ensine essas técnicas que podem melhorar o desempenho, a profissional salienta a importância de procurar ajuda profissional, caso o corpo dê sinais que o grau de ansiedade está perigoso para a saúde.

Entre os sinais que o corpo apresenta, estão: taquicardia frequentes, sudorese, sensação de falta de ar, dores no corpo, baixa produtividade mesmo dedicando muito tempo a algo, cansaço e medo excessivo.

“Sendo assim, sempre que nós mesmos ou pessoas que estão a nossa volta percebermos que saímos da nossa normalidade, e começamos a sentir sintomas físicos ou mentais, está na hora de buscarmos uma avaliação clínica, que pode ser com psicólogos ou psiquiatras”.

A psicóloga alerta: “Não deixe os sintomas intensificarem ou achar que é frescura ou falta de foco. Busque ajuda para que possa levar uma vida saudável.”

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