#Projetoverão sem culpa. Curta seu corpo P, M, G ou GG
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atualizado
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Se quando você pensa em verão, a primeira imagem que vem à mente são corpos torneados, sarados, bronzeados e cheios de óleo percorrendo a orla da praia em câmera lenta, precisa rever os conceitos. Apesar de todo o estigma que ainda cerca pessoas “fora do padrão”, uma mudança lenta está acontecendo e mulheres longe do perfil magérrimo têm ocupado as praias com seus corpos reais e incríveis.
“No início da minha adolescência, era muito diferente das meninas da escola. Menstruei muito cedo e acabei formando corpo precocemente por conta disso. Elas eram magras, e eu, gordinha com peito e bunda. Via isso como algo horrível”, lembra a estudante Maria Luiza Orphão, 22 anos.
Maria Luiza fala que a batalha com a aparência durou anos e algumas medidas perigosas foram tomadas na época, tudo em uma tentativa de ficar igual às amigas. “Comecei a tentar vomitar o que comia para ver se conseguia emagrecer”, revela. “Depois, comecei a usar só roupa preta, casacos enormes e me isolava de todo mundo na escola. Tinha vergonha do meu corpo”.
A história da estudante é parecida com a de várias mulheres. A psicóloga especialista em abordagem corporal Renata Pazos explica que todas as pessoas são bombardeadas com imagens do tal “corpo ideal”. “Os padrões estão sendo criados e ensinados como referência para nós o tempo todo. São ideais de certo e errado, bom e ruim, bonito e feio, bom e mau”, analisa.
As mulheres continuam sendo o maior alvo de um número enorme de empresas que lucram em cima do ódio da própria imagem.
Renata Pazos
Para Maria Luiza, a relação com o corpo mudou quando teve seu filho, atualmente com dois anos. “Existem coisas muito mais importantes para me preocupar e viver do que tentar me encaixar em um padrão. Decidi ser mais leve e feliz”, afirma.
A estudante utiliza técnica de autoaceitação ensinada por uma psicóloga. “Fico na frente do espelho e começo a me elogiar em voz alta. No começo, achei isso patético, mas hoje é algo natural”, explica. “Ser gordinha nunca me impediu de fazer nada, nem de usar um vestido coladinho nem de ir à praia. A gente tem que se amar porque nosso corpo carrega a nossa história”, conclui Maria Luiza.
Procure mulheres inspiradoras, dispostas a criar novos olhares e interpretações para o que são corpos lindos, perfeitos e absolutamente verdadeiros.
Renata Pazos
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