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Solteiro e isolado? Aprenda como não ficar “na bad” no Dia dos Namorados

Ter atitudes positivas solteiro é essencial, também, para uma relação saudável a dois. Por isso, exercitar o autoconhecimento é fundamental

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1 de 1 Mulher triste com coração partido na mão - Foto: FreePik

Para uns, o dia é de celebrar o amor, trocar presentes e declarar-se ao parceiro nas redes sociais. Para outros, esta sexta-feira (12/06) ficará marcada como uma data histórica para a sofrência. Afinal, se em tempos normais muitos solteiros costumam se sentir deprimidos no Dia dos Namorados, a tendência é que o isolamento social acentue mais a bad vibe.

Se esse for o seu caso, saiba que o sentimento é comum, mas que é preciso ressignificá-lo. De acordo com a psicóloga humanista Adriana Rodrigues, refletir sobre o assunto é importante até mesmo para que o Dia dos Namorados faça sentido quando for compartilhado com outra pessoa.

“É muito natural querer ter um vínculo amoroso. A questão está em como significamos isso. Socialmente, há uma compreensão de que uma pessoa que namora tem mais valor. Sobretudo para as mulheres. E há quem acabe absorvendo isso e ficando extremamente ansioso por um relacionamento”, explica Adriana.

A questão, segundo a profissional, pode levar as pessoas a “toparem relacionamentos a qualquer custo”, o que costuma ser desastroso. “Quando projetamos os nossos valores em outra pessoa, ficamos sucetíveis a relações tóxicas, abusivas e violentas”, analisa.

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Para livra-se do sentimento destrutivo, a profissional aconselha os pacientes a iniciarem um processo de autoconhecimento, que pode ser iniciato na terapia.

“Um relacionamento saudável começa a ser consruído antes mesmo de a gente conhecer a pessoa. Começa com a identidade, da compreensão de como a gente se percebe, se valoriza, se cuida e aprecia a própria companhia. Conscientes disso, as pessoas terão menos chances de projetar seu valor em outra pessoa. E a vontade de ter alguém se torna ‘ok’ e não uma demanda que gera sofrimento psicológico e ansiedade.”, acrescenta.

 

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A experiência do amor pode ser muito distorcida em nossas primeiras experiências, e por isso muitas pessoas sentem o amor como um sentimento frágil, difícil de alcançar ou ainda que deve ser “comprado”. Tais distorções sobre o amor gera uma sensação de amor escasso, onde a qualquer momento a pessoa será rejeitada, excluída ou abandonada. Precisamos ressignificar o amor, entender que o amor saudável acolhe nossa individualidade, nossos limites e necessidades. Que o amor saudável não se convence e sim se disponibiliza. Mas para vive-lo precisamos primeiro buscarmos em nós mesmos nosso sentimento de autoempatia, na qual nos faça sentir autoestima e merecimento. Pessoas que vivem o amor saudável são criativas, autênticas e poderosas pois não se sentem ameaçadas por ele e sim nutrida. Espero que gostem do vídeo. Deixem seu comentário.

Uma publicação compartilhada por Saúde Emocional (@adrianasouzapsi) em

Sozinhos e isolados

Algumas atitudes também podem ajudar quem não está com o status de relacionamento que gostaria e tem se sentido mais sozinho no isolamento.

“Indico que as pessoas leiam livros de temas que gostam ou de pessoas que admiram e que tenham muito cuidado com quem seguem nas redes sociais. Vejo que tem muito conteúdo banal, que reforçam compreensões de pressão social e de dependência de um parceiro”, diz. “O momento é de investir tempo e conhecimento em nós mesmos”, acrescenta.

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