Serviço jurídico ajuda noivos a fechar contratos e evitar calotes

Geralmente, as festas de casamentos são organizadas com mais de um ano de antecedência. Isso porque conseguir reunir os fornecedores escolhidos para a data marcada não é tarefa fácil.

Mesmo assim, muitas vezes a emoção do momento faz com que os noivos não pesquisem as empresas contratadas e assinem contratos abusivos ou pior: pagam por um serviço que não recebem.

As sócias Ana Carolina Simões, Michele Lustosa Guimarães e Larissa Soares Araújo, do escritório Lustosa, Araújo e Simões, atendiam muitos casos de noivos que recebiam calotes das empresas ou produtos com qualidade inferior à combinada. Por isso, resolveram oferecer um serviço de advocacia preventiva.

“Analisamos os contratos que o cliente vai assinar, a saúde da empresa e a parte financeira (se a firma paga os impostos em dia, se tem problemas com a Receita Federal). Avaliamos se são novos no mercado ou tiveram problemas com outros eventos. Também checamos como são vistos por usuários e na mídia, para tentar minimizar os riscos do consumidor”, explica a advogada Ana Carolina.

 

Esse tipo de serviço já é bastante conhecido em São Paulo e no Rio de Janeiro mas, em Brasília, a empresa é pioneira em atender festas privadas (casamentos, festas de 15 anos, formaturas).  “Começou a pensar que vai casar? É nesse momento que a advocacia preventiva entra, antes de assinar qualquer contrato. Se já assinou algum, entramos para prevenir problemas, ver se tem falhas e o que pode ser feito para o aditamento no contrato”, diz Larissa Araújo.

No momento, o escritório está com mais de 20 ações de clientes que tiveram problemas com os fornecedores. Também estão cuidando dos contratos de 19 noivos, que farão suas festas em 2017.

• Dicas para fugir das enrascadas antes de fechar os contratos do casamento
  

1- Cada noiva quer seu casamento personalizado, então o mesmo contrato não vale para todas as clientes. “Temos visto muitos problemas com bufê. A melhor opção para esse serviço é fazer um contrato de adesão fechado e quando for chegando o casamento, escolher os itens específicos e fazer  um aditamento contratual”, explica Michele Guimarães.

2- Não combine nada informalmente. O contrato existe para isso. Faça questão de colocar TUDO por escrito. Exemplo: prataria que será usada e itens especificados que serão servidos no jantar.

3- O tempo não vai voltar e você não terá a chance de fazer o mesmo evento de novo. Por mais que você ganhe indenização, ela não fará valer o momento que você perdeu. Então previna-se para não ter surpresas negativas.

4- Pesquise todos os profissionais antes de fechar contrato e efetuar pagamento. Peça opinião de pessoas que usaram o serviço, jogue o nome no Google, pergunte em grupos de noivas.

5- Fique de olho nas cláusulas abusivas de contratos de adesão. Geralmente elas envolvem cancelamento, multa e devolução dos valores. Tente colocar no contrato uma opção de, em caso de cancelamento, ter todo o valor devolvido ou pelo menos uma boa porcentagem. 50% do valor é considerado multa abusiva e desproporcional.

• Serviço:
  Lustosa, Araújo e Simões
  Telefones: 3547-6657/ 99275-7269