Saiba como aliviar a ansiedade gerada pela “síndrome de fim de ano”
Focar em metas alcançadas, comer de forma saudável e se exercitar são algumas dicas para fugir da ansiedade nessa época do ano
atualizado
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Com os últimos dias do ano se aproximando, é comum que a ansiedade comece a demonstrar sintomas e se faça presente na vida da maioria das pessoas. A chamada Dezembrite é influenciada, geralmente, pela pressa de cumprir metas antes do ano acabar, pela pressão familiar, pela expectativa para as festas de fim de ano e por uma ansiedade por um 2022 melhor.
Todo esse acumulo de sentimentos ainda se soma a um 2021 atípico para o país mais ansioso do mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a condição mental já afeta mais de 19 milhões de brasileiros. O número se mostrou ainda maior nos últimos anos, devido à pior epidemia da história. Nesse contexto, a psicóloga Alessandra Araújo questiona o motivo de essa época ser “focada nos resultados incompletos”.
“‘O que eu deixei de fazer?’, ‘O que poderia ter sido melhor?’. Aí, entra o perfeccionismo e essa síndrome do final de ano vem carregado de ‘cobranças externas’ e ‘autocobrança’. Mas, por que não mudar esse olhar diante do fim de um ciclo?”, questiona a especialista.
Para ela, é essencial visualizar os resultados de forma positiva e contemplar aquelas metas que foram alcançadas. “Todo resultado objetivo aconteceu pelo seu esforço, e é importante saber que o olhar sobre esses resultados muda os hormônios que são liberados no nosso corpo”, alerta Alessandra.
Como diminuir a ansiedade nessa época do ano
- Reveja os resultados positivos obtidos;
- Reforce em você o quanto você conseguiu superar seus esforços;
- Olhe o quanto pessoas a sua volta ficaram felizes com seus resultados;
- No check list, observe o quanto você amadureceu nos objetivos que ainda não alcançou;
- Planeje novas datas para metas não alcançadas;
- Busque ajuda e suporte para as metas não alcançadas;
- Respeite a si mesmo dentro do seu processo de evolução.
Atividade física
Além da saúde mental, o cuidado com o corpo físico também influencia no bom funcionamento da mente. Para a nutróloga e especialista em medicina integrativa Esthela Oliveira, pequenas atitudes podem fazer enormes diferenças: “O primeiro passo é reduzir hábitos que sirvam de gatilho para o estresse e aderir a práticas diárias mais saudáveis.”
“É importante estabelecer limites para você mesmo, tirando minutos do dia para desacelerar um pouco e fazer algo que te dê prazer e relaxamento”, alerta. Entre as práticas, a médica indica a realização de exercícios físicos, fazer yoga, meditação e a conciliação de refeições equilibradas a uma vida ativa.
Boa alimentação
“Aposte nos alimentos com efeitos antioxidantes, neuroprotetores e anti-inflamatórios, como vegetais de tons verde-escuro, frutas vermelhas e cítricas, castanhas variadas e grãos integrais, como a aveia, além de carnes de aves e peixes. Evite bebidas que causam agitação, caso do café, achocolatados, energéticos e álcool”, aconselha.
Outra dica da especialista é optar por doces com baixas quantidades de açúcar. “Opte por chocolates com maior teor de cacau ou doces feitos sem açúcares refinados. Inclua alimentos mais orgânicos nas suas ceias e você vai perceber a diferença”, recomenda Esthela.
Ainda vale ressaltar o cuidado com dietas restritivas. Como bem lembra a médica, “a fome é uma inimiga do bom humor”. “A alimentação afeta diretamente a qualidade de vida e a saúde, positiva ou negativamente”, afirma. Portanto, nada dietas milagrosas em tempo recorde. Uma vida saudável é o melhor caminho para um mente longe do estresse.
A psicóloga ainda ressalta: “Existem processos na vidas que são fáceis e tranquilos de se resolver. Outros, no entanto, necessitam de um pouco mais de esforço. O que deve-se fazer é parar com as tentativas de satisfazer as vontades do outro e se colocar em primeiro lugar, focar nos cumprimentos das nossas metas e não do outro.”
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