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Rainha Elizabeth: por que sentimos a morte de quem não conhecemos?

Especialista avalia motivos do luto pelo falecimento de alguém que sequer conhecemos pessoalmente. Entenda

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elizabeth II realeza
1 de 1 elizabeth II realeza - Foto: WPA Pool/Getty Images

A morte da rainha Elizabeth nesta quinta-feira (8/9), aos 96 anos, pegou os súditos de surpresa, deixando milhares de pessoas em luto não apenas no Reino Unido, mas em todo o mundo.

Admiradores se posicionaram em frente ao Palácio de Buckingham em homenagem à monarca. Muitas pessoas usaram as as redes sociais para manifestar seus sentimentos, em todo o globo. Mesmo quem nunca conheceu a avó de William e Harry se sentiu entristecido com a notícia.

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Com a morte do pai, o rei George VI, Elizabeth voltou às pressas do Quênia para o funeral do patriarca. A mais velha das duas únicas herdeiras do trono, Elizabeth assumiu a coroa com 25 anos
Coroada em 1953, tornou-se rainha reinante de sete países independentes dos Reinos da Comunidade de Nações: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão
Já casada com Filipe Mountbatten, príncipe na Grécia e Dinamarca, ficou ao lado dele por 73 anos, até a morte do marido, em 2021
Juntos, tiveram quatro filhos: Carlos, Príncipe de Gales; Ana, Princesa Real; o príncipe André, Duque de Iorque; e o príncipe Eduardo, Conde de Wessex. Na imagem, o príncipe Charles aparece no fundo do carro com sua mãe e irmã, princesa Anne, em 1953
Na famosa sacada do Palácio de Buckingham, a soberana apresentou todos os sucessores ao trono. Na imagem, apresenta o caçula, o príncipe Edward
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Com a morte do pai, o rei George VI, Elizabeth voltou às pressas do Quênia para o funeral do patriarca. A mais velha das duas únicas herdeiras do trono, Elizabeth assumiu a coroa com 25 anos

PA Images via Getty Images
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Coroada em 1953, tornou-se rainha reinante de sete países independentes dos Reinos da Comunidade de Nações: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão

The Print Collector/Getty Images
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Já casada com Filipe Mountbatten, príncipe na Grécia e Dinamarca, ficou ao lado dele por 73 anos, até a morte do marido, em 2021

@theroyalfamily/Reprodução/Instagram
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Juntos, tiveram quatro filhos: Carlos, Príncipe de Gales; Ana, Princesa Real; o príncipe André, Duque de Iorque; e o príncipe Eduardo, Conde de Wessex. Na imagem, o príncipe Charles aparece no fundo do carro com sua mãe e irmã, princesa Anne, em 1953

Hulton-Deutsch Collection/CORBIS/Corbis via Getty Images)
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Na famosa sacada do Palácio de Buckingham, a soberana apresentou todos os sucessores ao trono. Na imagem, apresenta o caçula, o príncipe Edward

Evening Standard/Hulton Archive/Getty Images
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No clique, à frente, William, Charles, rainha Elizabeth, príncipe Philip, Camilla Parker e William

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A rainha nasceu em 1926. O seu reinado começou em 1952

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Charles é o herdeiro do trono britânico

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Na ordem, os herdeiros do trono britânico após Elizabeth são Charles, William e George, respectivamente

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Meghan Markle de noiva. Ao fundo, a rainha e o príncipe Philip

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A rainha Elizabeth II com os dois sucessores ao trono e as respectivas esposas

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Rainha Elizabeth e o marido, príncipe Phillip, falecido em abril de 2021

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Rainha na abertura do Parlamento, em 2021

Richard Pohle - WPA Pool/Getty Images

O que explica, então, esse sentimento de luto por quem não conhecemos?  O neurocientista Fabiano de Abreu Agrela explica. Segundo o expert, isso ocorre porque os seres humanos formatam engramas, que são memórias do que pensamos, vemos e sentimos de forma mais íntima. “Quando uma pessoa é famosa, formamos esses dados com base na repetição, consolidando e reforçando esses engramas de maneira mais convicta”, pontuou, em nota.

De acordo com o pós-PhD em neurociência, quando essa celebridade é vista de forma admirável, as marcas mentais são formatadas com a influência de bons sentimentos, o que está vinculado a uma boa lembrança.

“Quando ela morre, sentimos como se a conhecêssemos pessoalmente, pois reforçamos essas memórias sobre ela com influência positiva. E de certa forma a conhecemos, do jeito que a moldamos, às vezes sem defeitos, como algo quase perfeito”, elucida Agrela.

Segundo o neurocientista, ao vermos uma pessoa fisicamente, ela fica armazenada na memória com intensidade diferente de quem se vê apenas pelas telas. No entanto, o impacto do luto pode ser similar a depender da importância que se deu àquela pessoa.

“O que distingue é a racionalidade sobre ter contato físico ou não, mas o sentimento varia pelas circunstâncias sobre a pessoa e sobre a própria personalidade de quem está sentindo. Depende do quão emotivo é esse indivíduo e das próprias variáveis individuais”, finalizou.

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