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Quem está por trás dos cliques? Conheça os fotógrafos de Brasília que fazem sucesso inclusive fora do país

Eles embelezam editoriais, clicam personalidades e cenários da cidade. Um deles foi responsável pelas imagens da campanha da Kenzo, que teve a Esplanada dos Ministérios como cenário, recentemente

atualizado

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Não basta se posicionar em frente à câmara e esperar o clique. Há todo um processo de criação por trás daquelas fotos que grudam no olhar. Fotógrafos de Brasília têm feito sucesso no Brasil e no mundo com trabalhos inspiradores. São eles que ficam por trás da direção de arte, edição, controle de luz e foco, entre outras funções. Saiba quem são:

  • Matheus Pena

Natural de Uberaba (MG), Matheus, 29, tem a fotografia não só como profissão, mas também como paixão permanente. “A arte, o design e as cores sempre estiveram comigo desde criança, sempre me fascinaram”, afirma. Por conta dessa fascinação ele optou por se graduar em publicidade e propaganda, na expectativa de encontrar em seu curso um trabalho que unisse seu amor à arte com a profissão.

“Cheguei a trabalhar em agências como designer durante um bom tempo, até que um dia um amigo próximo abriu um estúdio fotográfico onde trabalhei como assistente por alguns anos. Aos poucos, comecei a perceber que a arte que eu tanto amava talvez estivesse em meus olhos e não em minhas mãos. Percebi que, com a foto, eu conseguiria sintetizá-la muito melhor e mais organicamente do que com o design, ou a pintura”, explica o mineiro.

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Matheus Pena, 29 anos

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Atualmente, Matheus trabalha em Brasília e carrega grandes nomes em seu portfólio. Um de seus trabalhos mais recentes foi a campanha de perfume KENZO Flower, com imagens de Brasília. Todos os cenários brasilienses foram fotografados por Matheus em Cromo Velvia 50 e revelado em Sampa. Outro projeto recente e interessante são os editoriais do projeto Madre Buzz, que ganha cada dia mais espaço na cena cultura brasiliense e fotografa meninas “musas”. Acesse o site oficial e sua conta no Instagram para conferir mais.

 

  • Fernando Veler

Brasiliense, Fernando Veler, 24, sempre gostou de todas as vertentes artísticas e, desde adolescente, tinha banda, desenhava e gostava de clicar. Há um ano, ele comprou uma câmera fotográfica de uma amiga e foi aí que tudo começou. “Eu sempre achei a fotografia uma forma de expressar sentimentos, ainda que seja comercialmente”, afirma.

Veler é especializado em fotografia de mulheres e de moda. Seus editorias vêm sempre com algum sentido explícito, título e cenário que case com o objetivo.

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Fernando Veler, 24 anos

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Esta semana foi criada sua página oficial no Facebook, onde ele promete postar seus editoriais e pequenos releases sobre o tema. Além disto, você pode encontrar os materiais do fotógrafo em seu Instagram. Atualmente, o fotógrafo atende somente via e-mail (fernandoveler@gmail.com).

 

  • Pedro Lacerda

Graduado em publicidade e propaganda, Pedro, 23, sempre se interessou por fotografia – trabalha profissionalmente há 4 anos, mas fotografa há seis. Com a mente focada em trabalhar em uma área que envolvesse criatividade, técnica, arte e fotografia, ele assumiu o posto de diretor de arte em uma agência, logo no 3º semestre de curso. “Trabalhava o dia todo, era contratado, ganhava razoavelmente bem pra minha idade e estudava à noite. Mas não levou muito tempo até eu perceber que trabalhar em agência, levando uma típica vida de publicitário, não era o que eu queria”, conta.

Esse foi o momento em que o fotógrafo começou sua segunda graduação, em artes plásticas. “Passei a enxergar várias outras áreas, possibilidades de atuação e de interesse, conheci muita gente, muita coisa, enfim. Então, assim que saí de agência, arrisquei transformar o que para mim era um hobby em profissão (a fotografia), e arranjei um emprego de assistente em um estúdio de fotografia publicitária”. Sua área de atuação é a de fotografia artística e de baladas brasilienses.

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Pedro Lacerda, 23 anos

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Pedro começou a fotografar festas em Brasília por conta própria, enviando material para os produtores, até que eles passaram a se interessar e o artista ganhou seu espaço no mercado. Atualmente, ele trabalha no estúdio Schietti Fotografia e faz parte do coletivo de fotógrafos de “noite brasilienses” Shake It, idealizado pelo também fotógrafo Thum Thompson. O contato com Pedro pode ser feito pela rede social do coletivo. Seus trabalhos também são divulgados no próprio site, com editoriais artísticos e temáticos e em seu Instagram.

 

  • Bernardo Moreira

O brasiliense tem apenas 19 anos, mas fotografa desde os 15. Filho de fotógrafo, Bernardo encantou-se pelas fotografias do pai, Henrique Moreira, estampadas nas paredes da casa. “Quando fiz 15 anos, pedi ao meu pai uma câmera de presente e comecei a fotografar tudo o que via. Meses depois, terminei meu primeiro relacionamento e entrei numa tristeza grande”, conta. O término rendeu bons frutos e foi aí que Bernardo iniciou sua carreira profissional.

Durante dois anos, ele tirava autorretratos que esboçavam o que ele estava sentindo. Vendo seu trabalho tomando forma, sua amiga pediu que ele tirasse também retratos dela. “Fiquei encantado em trabalhar com outra pessoa”, conta. Bernardo faz ensaios artísticos com mulheres, já ministrou pequenos workshops e adquiriu mais conhecimento técnico com cursos dentro e fora do Brasil.

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Bernardo Moreira, 19 anos

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Atualmente Bernardo tem seu próprio estúdio. O contato com ele deve ser feito via e-mail (bernardohsm@gmail.com) ou por telefone: 9216-1334. Seus trabalhos estão sempre sendo divulgados em seu Instagram.

 

  • Ana Volpe

Ana Volpe nasceu em Ribeirão Preto (SP), mas se autoafirma como “brasiliense roxa”. A paulistana é apaixonada pela capital. Filha de jornalistas, Ana foi criada em meio a comunicadores e seu olhar sempre esteve atento. Formada em jornalismo, a princípio seu propósito era trabalhar com TV. Tudo mudou quando seu pai, que também trabalhava com TV, faleceu. À época, a fotógrafa trabalhava em um jornal institucional.

“O que me levou a ser fotógrafa foi a vontade de fazer um trabalho bem feito e completo”, conta. Por necessidade de fotos originais, em uma época em que a instituição onde trabalhava não tinha verba para a compra de fotografia que ilustrasse os artigos, Ana começou a fotografar. Fez um curso de fotografia no Senac e se consagrou.

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Ana Volpe, 31 anos

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Divulgação

 

O fotojornalismo deixou de ser seu foco quando a fotógrafa e jornalista fez uma pós graduação em Artes Visuais e quis fugir do padrão. “Eu sou plural e minha arte também. Comecei meu trabalho de releitura dos traços de Brasília em registros 360º”, ela conta. A cidade passou a ser seu palco.

Hoje em dia, Ana é focada em suas releituras. “Faço tudo por amor e tenho sorte de ter tomado isso como profissão”. Seus trabalhos podem ser explorados em seu site oficial e em seu Instagram. Para entrar em contato com Ana, o melhor meio é a página de fotografia no Facebook.

 

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