Psicólogo avalia término de Sabrina e Duda: “Os limites se esgotaram”
Ao Metrópoles, o psicólogo Alexander Bez explica que é importante entender os motivos que levam ao término; saiba mais
atualizado
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Sabrina Sato e Duda Nagle anunciaram, na última terça-feira (21/3), o fim do casamento de sete anos. A apresentadora se manifestou em seu perfil do Instagram, dizendo que era “difícil, mas necessário” e que é o “melhor para os dois”. O casal começou o romance em 2016 e, em 2018, tiveram a primeira filha, Zoe.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1 a cada 3 casamentos chega ao fim. As razões são diversas. No caso de Sabrina e Duda, segundo a coluna LeoDias, o ator teria pedido a separação devido à repetição de problemas.
Mas, como saber se a união realmente findou ou se é hora de dar uma segunda chance, como teria ocorrido com os dois, no ano passado? Ao Metrópoles, o psicólogo e especialista em relacionamento Alexander Bez explica que é importante entender, primeiramente, os motivos que levam ao término.
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“Ao falarmos em crises conjugais, elas podem ser contínuas, isoladas ou sazonais. Quando é algo contínuo, a pessoa acaba entrando na dimensão da dúvida e das pequenas crateras, que vão se fazendo e abrindo, conforme o tempo. No momento em que ‘essa fenda’ se abre cada vez mais, fica mais difícil sustentar o relacionamento”, avalia.
A partir disso, o casal precisa entender se é só mais uma crise ou mais um motivo que aumentou essa crise.
“Quando chega ao ponto de querer colocar um ponto final na relação, é quando todos os limites se esgotaram. Cada casal tem as suas particularidades, mas a grande questão é que eles se atentem a percepção racional-conjugal e entendem que ali não dava mais”, destaca o psicólogo.
Nem todos os relacionamentos duram para sempre
É possível que, ao longo do tempo, o casal desenvolva o amor um pelo outro, mas apenas isso não é suficiente para sustentar um casamento. Segundo Bez, algumas questões podem influenciar no término, como a perda da admiração conjugal.
“Em algum momento, caso não haja mais as mesmas simpatias, os mesmos objetivos, o mesmo compartilhamento e, principalmente, a duração conjugal, a pessoa não consegue mais sustentar, porque o outro não agrada mais”.
Entender que as crises passam é essencial. Mas, quando elas são contínuas, vão se multiplicando uma sobre a outra, causando o fim do relacionamento.
“O ponto final é dado quando se identifica uma situação muito caótica, uma crise muito intensa que mostra que realmente não tem como dar certo”, conclui o psicólogo Alexander.