Psicóloga analisa hábito bizarro de Jennifer Aniston. Saiba qual
Atriz disse comer uma unidade de batata frita quando está ansiosa. Profissional avalia se mania é saudável
atualizado
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Atriz e estrela do seriado Friends, Jennifer Aniston falou recentemente sobre sua alimentação e rotina de exercícios e deixou alguns especialistas em estado de alerta. De acordo com a celebridade, em momentos de estresse, ela costuma comer “apenas uma batata frita”, sobretudo quando está ansiosa.
O hábito, no entanto, não se restringe ao tubérculo. “Consigo comer um único M&M […] Eu sei, isso é tão irritante”, disse, em entrevista à revista InStyle. Atriz ainda se declara “boa nisso”. Apesar de parecer inofensivo ou até mesmo algo benéfico, uma vez que pode ser confundido com autocontrole, o comportamento de Aniston é atípico e pode ser visto como uma compulsão alimentar, segundo uma psicóloga.
“A compulsão não é apenas o ato de ter muito, é o ato de fazer algo de forma exagerada e que se torne prejudicial. Eu vejo que essa atitude diz muito sobre ela se punir. Querendo ou não, é uma forma de punição construída por ela mesma e de forma muito inconsciente”, explica Alessandra Araújo.
Para Alessandra, os padrões inflexíveis da atriz podem ser considerados um transtorno psicológico desencadeado por gatilhos.
“Ela apresenta muito uma questão de comportamento com padrões inflexíveis. ‘Eu preciso seguir um um padrão comportamental que eu estruturei para mim e esse comportamento me bonifica de alguma forma’. É o que a gente chama de ganhos secundários, ela faz, de forma inconsciente, com que esse comportamento não a traga um sentimento de culpa”, explica a especialista.
A rotina de autocontrole da atriz não para por aí. Aos 52 anos, Jennifer Aniston desfila uma barriga chapada e, para mantê-la, a atriz tem uma rotina diária de pré-exercícios e academia. Após sofrer uma lesão e precisar praticar apenas pilates por alguns meses, ela disse estar “voltando para o regime 15-15-15, que é 15 minutos de spinning, 15 minutos de elíptico e 15 minutos de corrida. E depois, à moda antiga, faço academia. Preciso de algum movimento, mesmo que sejam só 10 minutos por dia em um trampolim”, disse na entrevista.
“Me chamou bastante atenção essa questão do exercício que ela adquiriu após um trauma. Me questiono se ela não está trabalhando o mecanismo de defesa, se organizando pra que isso não traga prejuízos novamente. Mais uma vez, nos remete aos padrões do transtorno obsessivo compulsivo”, analisa a psicóloga.
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