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Pedro Scooby diz ter dado tapa no rosto do filho; psicólogos condenam

Surfista revelou, no BBB22, que já bateu no filho de 9 anos. Especialistas alertam sobre os riscos ao desenvolvimento infantil

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Pedro Scooby e os filhos. Eles estão na praia, dentro do mar - Metrópoles
1 de 1 Pedro Scooby e os filhos. Eles estão na praia, dentro do mar - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Em uma conversa sobre paternidade com os colegas de confinamento, Pedro Scooby relatou um episódio em que deu um tapa no rosto do filho Dom, de 9 anos, após uma “resposta atravessada”. A criança tinha respondido o pai e, com a pancada, acabou com o rosto inchado.

“Ele estava aqui assim [ao lado], minha mão só fez assim, na cara dele. Irmão, o beiço já ficou igual do Patolino [risos]. Nunca mais ele me respondeu na vida”, contou o surfista. Scooby também é pai dos gêmeos Bem e Liz, de 5 anos, frutos do relacionamento com Luana Piovani.

A fala, de acordo com especialistas, é problemática em vários aspectos, a começar pelo fato de que agressão física nunca foi sinônimo de educação. Pedro compartilhou o episódio com naturalidade, entre risadas, sem questionar se a agressão teria causado algum tipo de trauma na criança.

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Além de surfista, Pedro era estrela da série Pedro Vai Pro Mar, onde dividia  com os telespectadores viagens que fazia, aventuras e rotina. O programa era exibido pelo canal a cabo OFF
Em 2017, Scooby foi convidado para participar da primeira edição do reality show Exathlon Brasil, e terminou o programa em segundo lugar. Além disso, o atleta ainda carrega a honra de ser o primeiro sufista brasileiro a protagonizar uma história em quadrinhos
Envolvido em diversas polêmicas, Pedro se tornou o centro das atenções após anunciar o fim do relacionamento com a atriz Luana Piovani. O ex-casal se conheceu em 2011 e ficou junto até 2019
Pedro é pai de três filhos: Dom, de 9 anos, e dos gêmeos Bem e Liz, de 6 anos, frutos do relacionamento com Luana
Desde o término conturbado, a atriz e o surfista trocam farpas nas redes sociais. Um dos principais motivos, inclusive, é a pensão alimentícia dos filhos
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Pedro Vianna, de 32 anos, é um surfista brasileiro adepto ao freesurfer. Quando criança, segundo amigos, parecia o personagem do desenho Scooby-Doo, por isso passou a ser chamado pelo apelido. Desde então, adotou o nome

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Além de surfista, Pedro era estrela da série Pedro Vai Pro Mar, onde dividia com os telespectadores viagens que fazia, aventuras e rotina. O programa era exibido pelo canal a cabo OFF

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Em 2017, Scooby foi convidado para participar da primeira edição do reality show Exathlon Brasil, e terminou o programa em segundo lugar. Além disso, o atleta ainda carrega a honra de ser o primeiro sufista brasileiro a protagonizar uma história em quadrinhos

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Envolvido em diversas polêmicas, Pedro se tornou o centro das atenções após anunciar o fim do relacionamento com a atriz Luana Piovani. O ex-casal se conheceu em 2011 e ficou junto até 2019

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Pedro é pai de três filhos: Dom, de 9 anos, e dos gêmeos Bem e Liz, de 6 anos, frutos do relacionamento com Luana

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Desde o término conturbado, a atriz e o surfista trocam farpas nas redes sociais. Um dos principais motivos, inclusive, é a pensão alimentícia dos filhos

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Pouco depois de se separar de Piovani, o atleta se envolveu com Anitta, com quem ficou por três meses. Em entrevista ao Leo Dias, Pedro afirmou que a cantora terminou com ele pelo telefone e revelou que reações de Luana influenciaram em algumas brigas

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Meses após o término com Anitta, Scooby engatou relacionamento com a modelo internacional Cíntia Dicker

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Um ano após assumirem o namoro, Pedro e Cíntia se casaram de forma discreta em Portugal. Logo em seguida, os pombinhos compartilharam a novidade com os seguidores nas redes sociais

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Com mais de 4 milhões de fãs só no Instagram, Scooby foi convidado para compor o elenco da 22ª edição do Big Brother Brasil. No entanto, após ser indicado pela casa ao 17º Paredão, Pedro Scooby deixou o reality com 55,95% dos votos. Ele disputou a permanência no programa com Eliezer e Douglas Silva

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De acordo com a psicóloga Jéssika Neris, atitudes como a de Scooby, em que a violência seria a forma de “corrigir” comportamentos inadequados dos filhos, não são educativas em nenhum contexto. Apesar de comuns, podem resultar em traumas significativos na vida das crianças.

“Temos uma expectativa irreal sobre como uma criança deve agir. Muitas vezes, queremos que a criança saiba sozinha como controlar as suas emoções, e quando não conseguem, as punimos por isso”, pondera.

Para explicar o posicionamento inadequado, a profissional faz ainda um paralelo entre adultos e crianças. “Quando nos irritamos ou nos chateamos com algum outro adulto, batemos neles? Então porque fazemos isso com as crianças, que ainda mal aprenderam a regular as suas emoções”, questiona.

Herança histórica

Práticas punitivas a partir da agressão perduram por décadas, sustentadas em pilares tradicionais. A crença de que agredir é educar tem raízes na época em que “os pais tinham pouco acesso ou conhecimento sobre criação e desenvolvimento infantil, e acreditavam no sistema de punição a partir das agressões”, como recorda o psicólogo Igor Barros.

A criação de um filho, no entanto, exige paciência e canais de diálogo sempre abertos. “A melhor definição é a punição educativa, porém, muitas vezes a sociedade não entende o que seria a punição”, pondera. Em suma, o profissional reforça que “a conversa ainda é a melhor forma de se resolver”.

Dom, Bem e Liz com o pai, Scooby

Impactos no desenvolvimento infantil

Além de não ser eficaz, bater nas crianças pode aumentar a probabilidade de comportamentos problemáticos ao longo do tempo. Entre eles, a psicóloga lista o desenvolvimento de comportamentos agressivos, antissociais e disruptivos na escola.

“Na hora da raiva ninguém educa ou aprende. Adultos ou crianças precisam estar calmos e regulados emocionalmente para encontrarem uma solução”, completa Jéssika.

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