Pedófilo fabrica e vende bonecas sexuais que imitam crianças de 5 anos
O produto é feito no Japão e enviado para o mundo todo. A polícia investiga os compradores e há uma petição para proibir a fabricação desses itens considerados “doentios”
atualizado
Compartilhar notícia
Bonecas de borracha que se parecem com crianças têm sido compradas por pedófilos do mundo todo. Elas são enviadas a diversos países, a partir do Japão. A marca Trottla, do japonês Shin Takagi, pedófilo confesso, é a responsável pela produção desse tipo de produto assustador.
As bonecas podem ser vestidas com lingerie e roupas de couro, além de uniformes escolares. Nas propagandas, elas aparecem em camas em poses que sexualizam crianças. Muitas delas têm feição de dor e choro.
Há 18 tamanhos de bonecas e nenhuma delas se parece com uma mulher adulta. Uma das menores tem o semblante e o corpo de uma menina de 5 anos. Os “manequins” têm detalhes bem reais, como mamilos.
Elas são vendidas desde 2013 e alguns países começam a se movimentar para proibi-las. Na Austrália, já chegaram a ser destruídas pelo departamento de imigração e fronteiras. A polícia também investiga os compradores e os acusa de apologia à exploração infantil.
O dono da marca alega que, com essas bonecas, “salva” milhares de crianças de sofrerem abuso sexual. “Estou ajudando pessoas a expressarem seus desejos legalmente e eticamente. Não vale a pena viver se você tem que reprimir seus desejos”, disse Shin Takagi ao jornal Atlantic. Não é a primeira vez que ele defende essa prática. “Sou um artista”, disse ao Fairfax Media.
Em entrevista à Vice, Shin disse que: “A pele é macia como um marshmallow e é feita com o material mais próximo possível da pele humano. Este processo é de grande risco. As nossas bonecas são as únicas bonecas no mundo que consegue substituir uma criança.”
Mais de 60 mil australianos assinaram uma petição, em 2016, para proibir a fabricação e importação desse “produto doentio”, como classifica o texto do abaixo-assinado.
O jornal inglês Daily Mail afirma que os serviços de alfândega da Austrália estão bloqueando as importações de clientes australianos desse produto vindo do Japão. O Departamento de Imigração e Proteção de Fronteiras declarou que a posse desse material é considerada um crime, de acordo com a lei do país.