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Pansexual, demi, cis, queer: Tinder lança 26 opções de gênero no Brasil

Até então, pessoas trans e não-binárias não podiam se identificar corretamente. Lançamento também inclui novas opções de orientação sexual

atualizado

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Tinder com s cores da bandeira gay
1 de 1 Tinder com s cores da bandeira gay - Foto: Divulgação

O Tinder, um dos aplicativos de relacionamento mais populares do mundo, acaba de dar um passo importante para se tornar mais democrático e inclusivo. Em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a ferramenta lançou novas funcionalidades para que a comunidade brasileira possa expressar sua identidade de gênero e orientação sexual de forma mais livre.

Atualmente, os usuários só podem escolher entre duas opções de gênero no Tinder: homem e mulher. Pessoas trans e não binárias, por exemplo, não conseguiam se identificar corretamente.

A novidade possibilitará ao usuário escolher em uma lista com 26 opções ou escrever o termo que achar mais adequado para se definir. Também será possível escolher entre exibi-lo ou não no perfil.

A forma de comunicar as preferências sexuais no app também foi aprimorada, o que vai  impactar, inclusive, na ordem em que os matches aparecem.

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Também possível escolher até três termos para descrever a orientação sexual, como: heterossexual, gay, lésbica, bissexual, assexual, demissexual, panssexual, queer e curiose
App já foi acusado de apagar perfis de pessoas trans
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App liberará 26 opções de gênero para os usuários brasileiros

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Também possível escolher até três termos para descrever a orientação sexual, como: heterossexual, gay, lésbica, bissexual, assexual, demissexual, panssexual, queer e curiose

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App já foi acusado de apagar perfis de pessoas trans

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Será possível exibir até três termos como orientação sexual — heterossexual, gay, lésbica, bissexual, assexual, demissexual, panssexual, queer e curiose. O usuário também pode habilitar o app para que apenas pessoas com as mesmas preferências apareçam em sua lista.

Além do Brasil, os lançamentos chegarão à França, Alemanha, Espanha, Itália, Suécia, Taiwan, Vietnã e Tailândia. A empresa excluiu da lista países com legislações que criminalizem relações homoafetivas e livres interpretações de gênero.

Acusações de transfobia nas redes sociais

O Tinder afirma que os lançamentos atendem uma demanda expressa por meio de estudos conduzidos pelo app. Em um deles, a maioria dos jovens de 18 a 25 anos disse usar o aplicativo como apoio em suas jornadas de autoconhecimento.

Nas publicações de divulgação das novas funcionalidades no Brasil, usuários reclamaram do atraso da empresa em implementar as ferramentas. “Vocês banem todas as trans do app. Eu já cansei de ter conta deletada sem ter feito nada pra merecer. HIPÓCRITAS”, escreveu uma internauta no Instagram.

 

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