Os americanos estão cada vez mais transando com pessoas do mesmo sexo
Pesquisa de várias universidades nos EUA concluiu que dos anos 1990 para cá, número de pessoas que dizem ter tido experiências com pessoas do mesmo sexo praticamente dobrou no país
atualizado
Compartilhar notícia
As pessoas estão mais abertas, do que há 20 anos, a terem experiências sexuais com ambos os sexos e a aceitarem que não há problema em relações homossexuais. Pelo menos é a conclusão de um estudo de pesquisadores de várias universidades americanas publicado esta semana na Archives of Sexual Behavior, publicação científica especializada em comportamento sexual.
Os pesquisadores revisaram mais de 33 mil respostas a estudos sobre o tema feitos entre 1973 e 2014. Nas pesquisas, as pessoas responderam sobre sua própria experiência sexual e sobre suas opiniões em relação a sexo entre duas pessoas do mesmo sexo.
Os cientistas descobriram que, embora entre os anos 1970 e 1990 pouca coisa tenha mudado, a evolução foi grande de 1990 para cá. A porcentagem de pessoas que dizem ter tido alguma experiência com alguém do mesmo sexo dobrou tanto para homens quanto para mulheres: de 4,5% para 8,2% para eles, e de 3,6% para 8,7% para elas.
Esse aumento, dizem os pesquisadores, não necessariamente foi impulsionado por pessoas que se dizem gays ou lésbicas. Mas sim “curiosos sexuais”.”Muito desse aumento se deve a mais pessoas fazendo sexo tanto com mulheres quanto com homens, com pouca mudança consistente entre aqueles que fazem sexo exclusivamente com parceiros do mesmo sexo”, afirma a pesquisa.
Entre aqueles que aceitam esse tipo de interação sexual — praticando ou não — o número saltou de 11% em 1973, passando a tímidos 13% em 1990, para finalmente chegar aos 49% em 2014. Entre os millennials (nascidos entre 1982 e 1996), o percentual é ainda maior: 63%. Sinais dos novos tempos.