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Mitomaníaco: 3 formas de identificar um mentiroso compulsivo

O hábito de inventar “mentiras saudáveis” pode caminhar para um vício sério. É importante saber reconhecer quem possui o distúrbio

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Mulher branca com cabelo castanho amarrado e franjinha. Ela usa batom vermelho nos lábios e seu nariz está em proporções animais, remetendo ao nariz do personagem Pinóquio, que cresce quando ele conta alguma mentira.
1 de 1 Mulher branca com cabelo castanho amarrado e franjinha. Ela usa batom vermelho nos lábios e seu nariz está em proporções animais, remetendo ao nariz do personagem Pinóquio, que cresce quando ele conta alguma mentira. - Foto: Peter Dazeley/Getty Images

Muitas pessoas aproveitam o 1º de abril, Dia da Mentira, para pregar peças e pegadinhas. Mas há quem incorpore a data no dia a dia e acabe mentindo “além da conta”. O diagnóstico mais comum, nesse caso, é a mitomania – também conhecida como mentira patológica –, transtorno que pode impactar não apenas a vida do mentiroso, mas outros ao seu redor.

Segundo o Dr. Alisson Marques, médico psiquiatra do Instituto Meraki Saúde Mental, mentir é um ato que pode nos ajudar a fugir de uma situação complicada e que é facilmente incorporado no comportamento humano, apesar de não ser bem aceito. Um exemplo? Quando alguém corta o cabelo, pergunta a um conhecido se este gostou e, na saia justa, este responde “sim” para não chateá-lo.

O problema, porém, está quando a prática vira um vício. Segundo Leila Cury Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), o mitomaníaco “mente sobre sua realidade para fazê-la parecer melhor, aparentar mais do que tem ou encobrir algo”. 

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A mentira pode ocorrer desde histórias pequenas a muito elaboradas
A frequência exagerada das mentiras pode caracterizar um distúrbio chamado mitomania
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Segundo o Dr. Alisson Marques, "mentir é um ato em que uma pessoa altera ou dissimula de modo intencional uma situação buscando que o outro entenda como verdade aquele fato"

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A mentira pode ocorrer desde histórias pequenas a muito elaboradas

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A frequência exagerada das mentiras pode caracterizar um distúrbio chamado mitomania

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Para ficar de olho

Os mitomaníacos não se reconhecem como mentirosos, como explica o Dr. Alisson Marques, por isso é preciso ficar atento aos sinais. Ele lista três dicas para ajudar na identificação:

  1. “Geralmente os mentirosos têm um mesmo padrão de contar todas as histórias;”
  2. “Utiliza de um lugar onde ele é o ‘herói’  ou a ‘vítima’ das situações;”
  3. Por fim, seus relatos “podem fugir da realidade”.

Os especialistas alertam, porém, que é preciso aprender a lidar com os mentirosos compulsivos e acolhê-los. O tratamento para a mitomania inclui o diagnóstico e o acompanhamento por profissionais qualificados, como psicólogos e psiquiatras.

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