Mês delas: aprenda seis movimentos de krav-magá para defesa pessoal
O instrutor João Augusto Ramos e a monitora Jéssica Carvalho demonstram em vídeo como reagir a ataques
atualizado
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Atualmente o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de países com maior número de feminicídios e não cansamos de acompanhar notícias diárias sobre violência contra a mulher. Com isso, a sensação de insegurança feminina pode ser esmagadora.
Algumas mulheres encontram força em aulas de defesa pessoal e no mês das mulheres vale trazer luz para essas iniciativas de autoproteção. É o caso de Jéssica Carvalho, 25 anos, que é monitora de krav-magá. Depois de ver a mãe sendo assaltada e não ter como reagir, a jovem começou, há três anos, a aprender a luta na Federação Sul Americana de Krav Maga.
“A melhor parte de praticar a modalidade é ter a segurança de revidar quando vejo uma injustiça ou alguém mal intencionado se aproxima de mim. A reação está comigo”, afirma. “Gosto muito de ajudar outras mulheres. Às vezes, as alunas chegam meio inseguras e é legal poder passar essa confiança de que se eu consegui, elas também conseguem”, conta.
Pensando em promover uma introdução ao conceito de defesa pessoal, o Metrópoles convidou Jéssica e o instrutor João Augusto Ramos para demonstrarem seis movimentos básicos de defessa pessoal voltado para mulheres. Confira:
Krav-magá
A luta foi criada em 1940 e é uma arte de defesa pessoal, não marcial. “O krav-magá tem origem em Israel e, até a década de 1960, era praticado apenas por grupos militares. Com o tempo, a modalidade passou a ser ensinada para civis e chegou ao Brasil em 1990”, explica João Augusto.
O instrutor explica que o krav-magá é uma arte simples, rápida e objetiva, cujo principal intuito é garantir a segurança pessoal e de terceiros. Ele também reforça que a luta pode ser praticada por qualquer pessoa, independente de idade, gênero e porte físico.