Marília Mendonça e gordofobia: até quando isso vai acontecer?
Peso da cantora foi alvo de preconceito mesmo após a morte dela. Situação reacendeu debate sobre cobranças em torno da aparência feminina
atualizado
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O Brasil ainda acompanhava perplexo as notícias sobre o acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça, na última sexta-feira (5/11), quando análises sobre a sua carreira começaram a pipocar na mídia. Uma delas, escrita por um historiador e publicada pela Folha de S. Paulo no sábado (6/11) gerou incontáveis críticas por chamar a sertaneja de “gordinha”, afirmar que ela “brigava com a balança” e informar que, após emagrecer, a cantora “se tornou também bela para o mercado”.
A revolta com a falta de sensibilidade do texto se somou à indignação com comentários de Luciano Huck no Domingão com Huck (7/11) a respeito do peso de Marília e da dupla Maiara e Maraísa. “Estava lembrando agora. Faz três semanas que eu estava com as três no palco. Três semanas. Na verdade, vieram só metade das três no palco, porque estavam as três magrinhas”, disse o apresentador. Na última segunda (8/11), foi a vez de Ana Maria Braga virar algo de desaprovação durante o Mais Você, ao lamentar que Marília Mendonça tivesse se esforçado tanto para chegar a um “shape lindo” e ter morrido.
A gordofobia é um tipo de preconceito que vem sendo debatido há tempos nas redes sociais e que ganhou escopo com a cobertura da morte de Marília Mendonça. Não foram poucas as mulheres que reclamaram do fato de a aparência feminina ser foco de escrutínio público – e cobrança por um padrão de corpo magro – até em meio a uma tragédia.
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