Mãe é barrada ao entrar em loja com filha de 3 meses e motivo causa revolta
A empresa alegou que carregar a criança em um canguru era um desrespeito às “medidas de distanciamento social”
atualizado
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A britânica Kat Bailey, de 35 anos, foi impedida de entrar em uma loja por estar carregando a filha de 3 meses em um canguru. Funcionários do estabelecimento situado em Nottinghamshire, na Inglaterra, alegaram que a presença da bebê era um desrespeito às “medidas de distanciamento social” adotadas no local. O caso ocorreu na terça-feira (1º/12).
Kat tinha ido até a loja para comprar itens de limpeza para a academia que comanda, mas não pode passar da porta. “Disseram que eu não poderia entrar com minha bebê. Fiquei chocada. Ela estava literalmente colada ao meu corpo em um canguru. Pedi para falar com o gerente, mas os funcionários não deixaram e apenas repetiram que ‘era política da empresa’”, contou Kat, em entrevista ao Nottinghamshire Live.
A reação da britânica foi procurar veículos de comunicação locais para denunciar a empresa. Segundo ela, trata-se de uma discriminação deliberada com pais e mães que não tem com quem deixar os filhos pequenos enquanto cumprem outras obrigações do dia a dia.
“Esse ano, não tive lucro, e não tenho dinheiro para contratar alguém para ficar com minha filha. Estava apenas tentando administrar meu negócio e alimentar minha família e eles foram cruéis. Entendo que são tempos incertos, mas usem o bom senso. Os bebês são dependentes e precisam de alguém para cuidar deles o tempo todo. Não posso deixá-la no carro ou sair sem ela”, afirmou Kat, revoltada.
A loja Makro divulgou nota que as medidas impostas a Kat fazem parte das mudanças implementadas contra o novo coronavírus. “Devido à natureza dos nossos estabelecimentos e ao número de clientes que estamos recebendo, não é permitida a entrada de menores de 16 anos nos locais. É uma medida introduzida para garantir o ‘distanciamento social’, tão crucial para manter a saúde, o bem-estar e a segurança dos nossos colegas e clientes no ambiente desafiante em que todos trabalhamos”.