Luto: grupo ensina a lidar com a morte dos animais de estimação
O primeiro encontro será nesta segunda-feira (7/8), às 19h30, no Manifesto Coworking (206 Norte)
atualizado
Compartilhar notícia
A morte do animal de estimação traz sofrimento para a família. Além de ter que administrar emoções e as mudanças na rotina, os tutores devem, muitas vezes, lidar com a incompreensão de quem não entende essa relação.
“O luto para quem perde animais existe e deve ser tratado com cuidado”, afirma a empresária Kadydja Albuquerque. Ela criou o grupo Ninar para dar apoio a tutores que ainda não se recuperaram da dor de ter perdido seu animalzinho.
O primeiro encontro, que leva o nome de “Como lidar com o luto pela morte do meu animal de estimação?”, ocorrerá na próxima segunda-feira (7/8), às 19h30, no Manifesto Coworking (206 Norte). Cerca de 40 pessoas já confirmaram presença.
O evento contará com a participação do terapeuta Abdon Sardinha, que mediará as falas dos presentes. Apesar dos encontros serem gratuitos, pede-se para que os participantes levem ração, produtos de higiene e medicamentos veterinários para serem doados ao Projeto de Adoção São Francisco.
A sociedade cobra que o tutor se recupere rapidamente, mas a perda de um animal de estimação pode doer tanto quanto a perda de um humano
Kadydja Albuquerque
Os encontros estão previsto para ocorrer toda primeira segunda-feira do mês, sempre no mesmo local, mas com temas e especialistas diferentes. A próxima reunião será no dia 4/9, com a médica-veterinária Camila Garcia, do Meu Pet Natural, e abordará o seguinte tema: “Homeopatia e terapias alternativas para animais com doenças crônicas”.
Quem tiver interesse em participar do grupo deve entrar em contato com Kadydja Albuquerque pelo e-mail gruponinardf@gmail.com – as inscrições para setembro serão abertas no dia 14 de agosto. Além dos encontros presenciais, o projeto tem uma página no Facebook que visa debater o assunto.
Ninar vem do nome da gata que Kadydja tinha desde 2007 e que morreu em junho deste ano. “Quando a Nina faleceu, fiquei pensando em como ressignificar o vazio, a saudade. Infelizmente, o luto pela perda de um animal ainda é um processo muito solitário”, afirma.