Grupos de imitação são a nova febre do WhatsApp
A onda, agora, é interagir ao imitar diversos sons, de vozes que repetem falas do presidente Jair Bolsonaro a barulhos de motocicleta
atualizado
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De tempos em tempos, novas febres invadem a internet e fazem a alegria de quem tem um tempo extra para as redes sociais. A mais recente onda são os grupos de imitação no WhatsApp, em que desconhecidos se conectam com uma única função: simular sons, dos simples aos mais “exóticos”. O repertório é diverso: vai do presidente Jair Bolsonaro ao chef Erick Jacquin.
A iniciativa partiu do estudante goiano Lucas Pedroso. O primeiro bate-papo foi criado para emular barulhos de motocicleta, no dia 22 de outubro, e seria restrito apenas a colegas de faculdade.
“Eu criei oito grupos de imitar moto, e os oito estão lotados, e tem gente toda hora me pedindo link”, tuitou, à época, o jovem de 22 anos.
Eu criei 8 grupos de imitar moto e os 8 estão lotado e tem gente toda hora me pedindo link Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk socorrro
— Lucsa sossegadin (@lucasixiii) October 23, 2019
Mas a brincadeira fez sucesso e tomou uma proporção maior do que ele poderia imaginar. Algumas horas depois, o Grupo de Imitar Moto virou vários. O pioneiro rapidamente chegou ao limite do app (de 257 pessoas). A ideia cresceu, e já havia mais de 40 com finalidade parecida. “É uma brincadeira inocente”, disse Pedroso ao site UOL.
Quem aderiu tem razões diversas. “Gosto de ver até onde vai a criatividade do brasileiro… Entrei, pois vi que o pessoal estava criando várias situações engraçadas em que os que sabiam imitar melhor liam os textos enviados por outros participantes do grupo. Isso é bobo, e eu gosto”, confessou o assessor de comunicação digital Pablo Emílio.
Outras pessoas, por outro lado, preferem ficar longe das conversas, que geram alertas no celular ao longo de todo dia. “Não uso, em nome da minha sanidade mental”, brinca o personal trainer Pedro Guimarães.