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Fotógrafo conta a história emocionante da foto no tiroteio nos EUA

David Becker relatou o que viu por trás da imagem de um casal se protegendo durante o tiroteio e falou o que ele viveu durante aquela noite

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David Becker/Getty Images
Reported Shooting At Mandalay Bay In Las Vegas
1 de 1 Reported Shooting At Mandalay Bay In Las Vegas - Foto: David Becker/Getty Images

David Becker foi um dos principais fotógrafos do massacre em Las Vegas. O americano trabalha para o Getty Images e estava escalado para cobrir o festival de música “Route 91”. Mas acabou documentando o maior assassinato em massa dos Estados Unidos. As imagens feitas por Becker são fortes e uma em particular chamou atenção das pessoas.

A foto acima, de uma mulher deitada no chão, enquanto o homem cobre o corpo dela, rodou o mundo. Mas até agora ninguém sabia ao certo se a jovem tinha morrido ou se não estava mais em condições de andar.

Para resolver o mistério, o Daily Mail entrou em contato com o fotógrafo. “Não sei se ela estava machucada, mas ele claramente usava o corpo como um escudo para protegê-la”, confirmou. Becker revelou ainda que o homem acariciou a bochecha dela rapidamente e, logo depois do clique, o casal levantou e correu.

Na hora do tiroteio, o fotógrafo demorou a entender o que tinha acontecido. Ele havia terminado de fazer as fotos do festival e estava de volta à cabine de imprensa. Quando ouviu barulhos estranhos, perguntou ao segurança o que estava acontecendo. “Primeiro me disseram ser apenas fogos de artifício. Depois justificaram que o som vinha do equipamento do show. Os barulhos continuaram e o público começou a correr”.

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"Não sei se ela estava machucada, mas ele claramente usava o corpo como um escudo para protegê-la", confirmou Becker sobre esta foto. O fotógrafo revelou ainda que o homem acariciou a bochecha dela rapidamente e logo depois do clique o casal levantou e correu
Na hora do tiroteio, o fotógrafo demorou a entender o que tinha acontecido. "Primeiro me disseram ser apenas fogos de artifício. Depois justificaram que o som vinha do equipamento do show", disse
"Os barulhos continuaram e o público começou a correr", relatou
O fotógrafo só entendeu o que estava acontecendo quando olhou suas próprias fotos. "Foi inacreditável. Só nas fotos, percebi os corpos cobertos de sangue e entendi que era real"
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David Becker trabalha para o Getty Images e estava escalado para cobrir o festival de música "Route 91". Mas acabou documentando o maior assassinato em massa dos Estados Unidos

David Becker/Getty Images
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"Não sei se ela estava machucada, mas ele claramente usava o corpo como um escudo para protegê-la", confirmou Becker sobre esta foto. O fotógrafo revelou ainda que o homem acariciou a bochecha dela rapidamente e logo depois do clique o casal levantou e correu

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Na hora do tiroteio, o fotógrafo demorou a entender o que tinha acontecido. "Primeiro me disseram ser apenas fogos de artifício. Depois justificaram que o som vinha do equipamento do show", disse

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"Os barulhos continuaram e o público começou a correr", relatou

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O fotógrafo só entendeu o que estava acontecendo quando olhou suas próprias fotos. "Foi inacreditável. Só nas fotos, percebi os corpos cobertos de sangue e entendi que era real"

David Becker/Getty Images

Becker decidiu sair da cabine e viu muitas pessoas desesperadas, chorando e falando ao telefone. “Quando o público diminuiu, consegui perceber a gravidade da situação e tirei mais fotos. Mas ainda queria acreditar que eram só os aparelhos de som e nada sério estava acontecendo”. Além do casal da foto, o fotógrafo viu outras pessoas se ajudando, como uma pessoa empurrando um homem de cadeira de rodas para sair da área do ataque.

“Os tiros eram esporádicos, paravam e voltavam. Depois tinha um momento de calma e vinham mais pipocos. Ouvi as pessoas gritando para as outras apagarem as luzes e ficarem quietas”. O fotógrafo só entendeu o que estava acontecendo quando olhou suas próprias fotos. “Foi inacreditável. Estava muito escuro, por isso não conseguia perceber os detalhes, só vi muitas pessoas deitadas no chão. Só nas fotos, percebi os corpos cobertos de sangue e entendi que era real”.

Becker só sentiu o impacto da situação quando viu a foto de uma mulher deitada no chão coberta de sangue. “Ali realmente entendi que as pessoas estavam morrendo”, concluiu.

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