Forte norueguês abriga quase 9 mil sementes para caso de catástrofes
A capital administrativa do arquipélago de Svalbard, Longyearbyen, guarda a “salvação” das espécies de plantas já existentes, caso haja alguma necessidade futura. Não vão faltar arroz, batata e alface
atualizado
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O cenário é norueguês. Fica na capital administrativa e econômica do arquipélago de Svalbard, Longyearbyen. Ali encontra-se um grande prédio com formato geométrico e moderno quase soterrado em tanta neve e, definitivamente, soterrado em uma montanha. Parece até ser pequeno, mas ali está abrigado um dos maiores bancos de sementes do mundo – e por banco de sementes queremos dizer mais de 840 mil espécies que podem ser recultivadas no futuro.
“The Crop Trust” ou “Vault” é como pode-se chamar o depósito que abriga quase 900 mil espécies diferentes de mais de 60 instituições de todo o mundo. A capacidade do local é de 4 milhões de variedades, ou seja, ainda há espaço. O objetivo é conservar o material a uma temperatura pensada para garantir o futuro rendimento de plantas e frutos.
Algumas sementes são bem simples, como arroz, trigo, feijão, alface e batata. “O foco do Vault é guardar em segurança o máximo de cortes genéticos de plantas ao redor do mundo, enquanto evitamos ainda a duplicação desnecessária de material”, afirmam em seu site oficial.
O abrigo, localizado mais especificamente a 100 metros dentro da montanha de Platåfjellet, é utilizado por precaução: caso alguma catástrofe mundial aconteça, ali estarão guardadas espécies que podem retomar a vida. Soa fatalista pensar na hipótese do mundo implodir eventualmente, sendo necessário explorá-lo e habitá-lo novamente, mas essa é uma possibilidade tratada com seriedade pela empresa.
É claro que visitas públicas não são permitidas, apesar de o local despertar profunda curiosidade, mas para conhecer mais acesse a fotografia em 360º no site oficial.