Está mais irritado? Veja 4 dicas práticas para evitar um ataque de fúria
A pandemia de coronavírus elevou os níveis de estresse, que podem culminar em momentos de burnout
atualizado
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Não é novidade que, desde o início da pandemia de coronavírus, aumentaram os casos de burnout, estresse e ansiedade. Em 2021, essa situação infelizmente deve continuar, uma vez que o momento, a nível mundial, ainda é de incerteza e medo, sobretudo com a segunda onda de Covid-19.
“As emoções estão à flor da pele e isso é natural, dado o clima atual em todo o mundo. Quando estamos estressados, ansiosos e tensos, nosso limite de tolerância pode diminuir. É mais provável que nos tornemos reativos e ajamos por impulso”, explicou a psicóloga Elena Touroni, em entrevista à revista Glamour britânica.
“Se nossos níveis de estresse estiverem altos, podemos nos comportar de forma impulsiva ou falando com amigos de maneiras que nos arrependeremos mais tarde”, explica.
Para diminuir a chance de você ter um “ataque de fúria”, o site reuniu quatro dicas de Neil Wilkie, criador de uma plataforma de terapia on-line. É ele quem ensina como reduzir a irritação:
Seja honesto
Fale sobre como você está se sentindo e sobre a sua saúde mental. Ficar triste é normal. Comunique ao seu parceiro ou filhos quando não estiver bem, e permita que esses sentimentos fluam naturalmente, sem se forçar a “melhorar logo”.
Tente explicar as razões para a irritação
Avise ao seu companheiro se ele, ou seus filhos, estiverem tendo atitudes recorrentes que servem como gatilho para sua raiva, como deixar pia na louça ou não descer com o cachorro.
Mas, importante: faça isso quando estiver calmo, e evite procurar culpados. Em vez disso, comece a conversa com frases como “eu me sinto…”.
Cuide-se
Procure fazer algumas atividades que te deixem mais feliz, nem que seja por apenas alguns minutinhos do dia – de preferência, ao acordar. Nesse momento, tendemos a estar mais tranquilos.
Escreva em um diário
Separe 15 minutos diariamente para escrever como se sente. Depois, pare por cinco minutos e volte a ler o que deixou registrado no papel. Se preferir, queime, com cuidado, as anotações negativas, como uma forma de “deixá-las ir embora”.