Dia do Abraço: estudo revela que carinho ajuda a desenvolver o cérebro
Ocitocina, hormônio liberado com um abraço, por exemplo, aumenta sentimentos de confiança e vínculo entre as pessoas
atualizado
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Quanto mais você abraçar o seu filho, mais o cérebro dele se desenvolverá. Essa é a análise feita por cientistas em recentes estudos a respeito da ocitocina, considerado o “hormônio do amor”.
A ocitocina começou a ser estudada em 1906, mas seus benefícios ao corpo humano e no nosso sistema emocional ainda são surpreendentes. Descobriu-se que o hormônio atua como facilitador do vínculo entre as pessoas.
De acordo com dados do Instituto Weizmann de Ciência, a ocitocina ajuda o desenvolvimento de parte da estrutura do cérebro no processo de transmissão de células cerebrais para a corrente sanguínea.
Ao abraçar alguém, o hipotálamo produz o neurotransmissor, que é secretado pela glândula pituitária. A ocitocina estimula os centros de prazer e recompensa, e é a base neurológica para a ligação social, especialmente com as pessoas mais próximas a você.
E o abraço entre pais e filhos pode promover uma série de benefícios que vão além da sensação de bem-estar físico. Do ponto de vista psíquico, para crianças e jovens, ser abraçado pela mãe e pelo pai representa segurança, dedicação e acolhida. Para os pais, envolver os filhos em seus braços dá a sensação de pertencimento, continuidade da vida, amor.
Nesta quarta-feira (22/05/2019) é celebrado o Dia Mundial do Abraço. A data surgiu na Austrália, em 2004, quando um homem conhecido por Juan Mann saiu pelas ruas de Sydney com uma placa escrita “Free Hugs” ou “Abraços gratuitos”. Ele oferecia abraços de graça para as pessoas que passavam na rua. Mann dizia que, “às vezes, um abraço é tudo o que precisamos”. A ação foi divulgada em todo o mundo.