Dez vezes em que o namoro de Maiara e Fernando foi tóxico
Psicóloga comenta situações em que o casal de sertanejo demonstrou vivenciar conflitos sérios no relacionamento e comenta indícios de abuso
atualizado
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A sabedoria popular ensina que nenhuma relação é perfeita. No entanto, não é raro se deparar com casos em que os conflitos extrapolam o aceitável e o convívio torna-se nocivo para os envolvidos. É o que especialistas chamam de relacionamento tóxico, condição que nem mesmo os casais mais shippados estão livres de experimentar.
Um dos casos mais atuais é o de Maiara, da dupla com Maraísa, e Fernando Zor, que canta ao lado de Sorocaba. Juntos desde o início de 2019, entre idas e vindas, os sertanejos costumam usar as redes sociais para compartilhar términos, discussões e polêmicas com o público.
Mas será que tantas intempéries merecem o aplauso dos fãs?
O Metrópoles selecionou 10 momentos em que o “jeito de amar” do casal levantou polêmicas, e pediu à psicóloga Maíra Aires Cavalcante para esclarecer se esses episódios são indícios de um relacionamento tóxico.
Confira:
Maiara assumiu a culpa pelo término
Depois de muita especulação sobre o mais recente término de Maiara e Fernando, os sertanejos resolveram fazer uma live para sanar as dúvidas dos fãs. “Já deu tanta conversa, tanta coisa que acho melhor a gente falar a real o que aconteceu e o que deixou de acontecer”, falou a gêmea de Maraisa. A cantora assumiu completamente a culpa pelo desentendimento entre eles.
“Entre o Natal e o Ano-Novo, bebi umas cachaças e falei umas coisas para o Fernando. Eu aprontei no final do ano e ele me colocou no cantinho do pensamento, aí fui lá e também apaguei minhas coisas”, afirmou a sertaneja. Após a briga, Maiara deletou as postagens do Instagram.
Na opinião da psicóloga Maíra Cavalcante, a culpa sentida por Maiara pode ter sido originada por diversos fatores.
“Pode ocorrer da pessoa perceber, de fato, o erro cometido; ou ser resultado de uma autoestima baixa, formada por sua historia de vida, na qual a pessoa insegura e pessimista acredita ser o ‘verdadeiro problema’ de tudo”, analisa. “Pode, também, vir de um relacionamento tóxico, no qual o (a) parceiro (a) que domina a situação, por várias habilidades manipuladoras que conseguem diminuir a autoestima do outro, alcança o objetivo de tê-lo aos seus pés”, explica.
Eles mexem no celular um do outro
O casal já admitiu em entrevistas e brincadeiras nas redes sociais que costuma mexer no celular um do outro.
Para a especialista, esse é mais um indício. “É de extrema importância haver privacidade. Ambos não podem perdê-la, pois, assim, deixam de lado a própria identidade. Entretanto, se há consentimento entre ambas as partes sobre o que cada um pode ver e isso não traz um problema para o relacionamento, não configura um relacionamento tóxico. Tóxico, neste caso, seria a invasão da privacidade e a necessidade de controle”, avalia Maíra.
Ciúmes excessivos
Maiara e Fernando também têm fama de ciumentos. Mas, é possível considerá-los abusivos com base no que ambos postam nas redes sociais e em notícias veiculadas pela imprensa? Segundo a especialista, não.
“É quase inevitável não sentir ciúmes. Entretanto, existem níveis normais e níveis patológicos desse sentimento. O ciúme normal é transitório e ocorre mediante alguma situação. Já o ciúme doentio/abusivo é exagerado, não precisa necessariamente de um fato que o evoque e torna o sujeito altamente obsessivo e controlador”, explica.
De castigo
Apesar de ter reatado recentemente, Fernando afirmou que a namorada continuaria de castigo. “Estou curtindo essa foto em sinal do meu amor, mas ainda está de castigo, em breve volto a seguir”, escreveu em resposta a uma declaração de amor postada por Maiara no Instagram.
Mas, ao decidir voltar, o ideal é encerrar as diferenças e culpas. “Quando se opta pelo perdão, é interessante adotar comportamentos que amenizem o fato ocorrido”, sugere a psicóloga.
Terminar por telefone
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o mais recente término entre o sertanejo e a “passarinha” aconteceu pelo telefone. A jornalista afirma que, no dia do aniversário dela e da gêmea Maraísa, véspera de Réveillon, Fernando teria ligado para a cantora e pedido um tempo.
Segundo Maíra, as duas circunstâncias – por telefone e na véspera do aniversário – podem configurar, sim, um relacionamento tóxico. No entanto, é necessário avaliar outras questões.
“As pessoas tendem a associar o término pelo telefone com a falta de coragem de encarar o outro, sinalizando uma covardia. Entretanto, outros fatores podem estar associados, como o valor que a pessoa tem na vida do outro, dificuldade e distanciamento nas datas em que vão se encontrar novamente ou até mesmo uma discussão que alterou os ânimos em algum momento de uma conversa trivial”, justifica.
Cobrança pra casar
As cobranças para casar por parte de Maiara também já foram percebidas pelos seguidores do casal. Apesar do tom de brincadeira adotado pela sertaneja, esse é um dos maiores indícios de que a relação não vai bem.
“Qualquer cobrança excessiva é tóxica. O desejo de encaixar o outro nas nossas idealizações retrata a dificuldade de aceitá-lo por inteiro. Somos diferente, temos histórias de vida diferentes. Ambas devem ser respeitadas”, comenta Maíra.
Terminar porque a parceira(o) está bebendo com os amigos
A própria Maiara admitiu que o término deste ano aconteceu por consequência de uma noite de bebedeira. A especialista afirma que, caso Fernando não goste de bebida alcoólica, o mais saudável seria terminar com a amada sem responsabilizá-la.
“Pode ser que você não goste de algo, mas é preciso ter consciência de que não pode fazer esse tipo de cobrança ao outro. Nesse caso, o mais adequado é reconhecer que aquela pessoa não compartilha o mesmo estilo de vida e gostos”, explica.
“A maioria dos motivos que causam o término de um relacionamento é o ponto culminante de uma situação que já causa algum incômodo a algum tempo. Portanto, o julgamento sobre o motivo do fim da relação deve ser investigado em suas raízes e não apenas na imediatividade do ato de rompimento”, acredita a especialista.
Colocar um GPS nos objetos dos parceiro
A irmã de Maraísa admitiu aos seguidores que comprou para o amado um tênis com um chip para acompanhar sua localização. No entanto, depois dos próprios fãs problematizarem a atitude de Maiara, ela desmentiu o fato.
“É um tênis com um chip que dá para ver o trajeto que você fez, a corrida, quanto caminhou, mas não dá para fazer em longas distâncias, não dá para acompanhá-lo do meu celular. Eu brinquei com ele, claro que fiz um terrorismo e falei que o chip no celular dava para ver e ele acreditou!”, contou Maiara em entrevista a um programa de TV.
Para Maíra Aires Cavalcante, a atitude também deve servir de alerta. “Adotar comportamentos para ter o controle sobre o outro é abusivo . Colocar um GPS em alguém sem o consentimento configura invasão de privacidade”, afirmou.
Marcar território nas redes
Basta Fernando postar uma foto nas redes sociais para Maiara lembrar as fãs que o cantor é comprometido. “Já tem dona”, escreveu a sertaneja recentemente em uma foto do parceiro.
O comportamento, na avaliação da psicóloga, é exagerado. “A necessidade de marcar território desta forma demonstra uma certa insegurança do parceiro”, pondera.
Essa insegurança pode evoluir para comportamentos agressivos. “Gera a necessidade de mostrar que o outro é sua propriedade”, defende.
Ser mulherengo
Sobre a fama de infiel que amigos próximos de Fernando deram ao rapaz, Maíra explica: “a violação da confiança, um dos pilares do relacionamento, abre portas para uma insegurança altíssima e, consequentemente, traz prejuízos imensuráveis ao estado emocional de quem sente-se traído ou ameaçado.”