Criança usa iPad da mãe e gasta, sem querer, quase R$ 9 mil em jogos
O garoto não tinha a permissão da mãe para efetuar as compras. A mulher ainda não conseguiu o reembolso
atualizado
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Um menino de 7 anos causou uma surpresa pouco agradável à mãe, a britânica Abi Smith, de 40 anos. Harry gastou 1,2 mil libras esterlinas em “comida de gato virtual” e outros itens on-line sem a permissão da progenitora. A quantia, equivalente a R$ 8,9 mil, foi suficiente para efetuar 60 compras no aplicativo.
A mãe do pequeno descobriu a peripécia ao receber uma série de e-mails notificando as compras no cartão de crédito. Arrasada, ela contou ao Daily Mail que havia instalado uma senha no iPad do garoto, mas ele conseguiu trocá-la.
“Esses jogos são viciantes e constantemente encorajam as crianças a gastar mais dinheiro. A Apple está permitindo que plataformas para crianças façam isso. Harry fez algo realmente inocente como uma criança faria. Normalmente, ele vinha até mim e perguntava: ‘Mamãe, posso baixar isso?’, e eu respondia sim ou não. Não sou a primeira pessoa com quem isso aconteceu e não serei a última. Os recursos de segurança estão lá, mas para mim, não é o suficiente”, reclamou.
Segundo a mãe, o aparelho de Harry tinha os dados bancários por conta de uma compra passada. “Deveria haver uma escolha sobre o armazenamento dos meus dados e, se houvesse, eu diria não. Evita completamente que isso aconteça com crianças”, disse. “Eu tinha configurações de segurança em vigor e, infelizmente, tenho um menino muito inteligente que conseguiu colocar sua impressão digital ali”.
A despesa inesperada causou uma enorme dor de cabeça a Abi, que ainda não conseguiu ser reembolsada pela Apple e teve que pedir dinheiro emprestado para pagar as contas. De acordo com ela, tanto o cancelamento do débito no cartão como o reembolso individual de cada compra on-line foram negados.
A Apple, por sua vez, declarou ao Daily Mail que vai devolver o dinheiro para a mãe de Harry. Além disso, pontuou que o recurso “Peça para comprar” existe para evitar transtornos como o de Abi. A ferramenta notifica o responsável pela criança sobre a tentativa de compra, que, com a permissão, pode aprovar ou recusar a transação.