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Conheça a história de Hillary Clinton, candidata à presidência dos EUA

Apesar do clima de tristeza pelos eleitores da democrata, seu discurso recente mostrou que Hillary permanece otimista

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Hard Choices/Divulgação
1 de 1 - Foto: Hard Choices/Divulgação

Uma grande parcela do mundo ficou perplexo com a notícia de que Hillary Clinton não se tornou presidente dos Estados Unidos. Os motivos eram os mais variados. Muitos não queriam ter Donald Trump como presidente, alguns acreditavam que ela faria um governo justo. Mas o eleitorado feminino teve uma decepção ainda maior, por acreditavam que veriam uma mulher presidente dos Estados Unidos.

Para reconhecer a derrota, Hillary subiu ao palco do New Yorker Hotel, no dia 9 de novembro, vestindo roxo – que muitos interpretaram como um aceno simbólico pedindo a unidade entre o vermelho republicano e o azul democrata – e fez um discurso gentil e otimista: “Eu espero que Donald Trump seja um presidente de sucesso para todos os americanos.”

Depois de agradecer os Obama, sua família, os colaboradores e apoiadores concluiu o discurso instigando mulheres jovens, especialmente meninas, a nunca desistirem de seus sonhos.

Para todas as mulheres jovens que colocaram sua fé nesta campanha e em mim, eu quero que saibam que nada me traz mais orgulho do que ser sua campeã

Hillary Clinton

Mesmo agora, com Trump eleito presidente, é impossível apagar os fatos relevantes de sua carreira e também reconhecer o papel que ela tem para a comunidade feminina. Segundo o presidente Barack Obama, nunca existiu uma mulher ou um homem candidato à presidência tão preparado como Hillary Clinton. E olhar para sua trajetória seria o bastante.

Life Magazine/ Reprodução Hillary.com/People Magazine

Sua decisão de entrar na política aconteceu depois que o pastor da igreja metodista que a família frequentava a levou para assistir um discurso de Martin Luther King Jr. A partir daí não parou mais. Ganhou fama nos Estados Unidos por desafiar o patrono da classe, o senador Edward Brooke, ao questioná-lo sobre o direito das mulheres e a guerra do Vietnã – até a revista Life fez um perfil da então universitária.

Estudou direito na universidade de Yale, uma das mais prestigiadas do mundo e um ano depois de se formar se mudou para Washington D.C. Lá, fez parte do time de advogados que ajudaram a tecer o impeachment do então presidente Richard Nixon durante o famoso caso de Watergate.

Depois de se casar com Bill Clinton, manteve a atitude progressista de trabalhar em escritórios de advocacia particulares. Mesmo depois de Bill ser eleito governador do estado de Arkansas e, posteriormente, presidente dos Estados Unidos, não era o estereótipo tradicional de primeira-dama.

Us Weekly/ TheWitheHouse Facebook/ Instagram Reprodução

Nos oito anos da era Clinton, Hillary se envolvia nas políticas do então presidente, era opinativa e articulada. Ficou ao lado do marido nas duas vezes em que foi traída e mesmo depois de perder as primárias para a presidência de 2008, ofereceu seus serviços e recebeu a missão de trabalhar como Secretária de Estado.

Em um artigo publicado no portal Slate, Christina Cauterucci disse que Hillary Clinton não será a primeira mulher presidente dos Estados Unidos. “Mas por causa de seu esforço, a mulher que for terá um exemplo digno de força para guiá-la”.

 

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