Como Anitta, aprenda a identificar a mitomania, transtorno da mentira
Assunto repercutiu nas redes sociais após a cantora Anitta dizer que “a mitomania existe” em referência ao ex-namorado Gui Araújo
atualizado
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No último final de semana, a cantora Anitta usou as redes sociais para discutir um tema pouco falado nas rodas de conversa: a existência da mitomania. A artista fez um longo desabafo sobre as experiências em que lidou com mitômanos.
De acordo com os fãs da cantora, o relato é direcionado ao seu ex-namorado, Gui Araújo. O atual peão de A Fazenda 13 falou sobre o seu relacionamento com a cantora no reality da Record. Ele descreveu uma ex-namorada bissexual que conheceu no Carnaval e com quem não queria se relacionar, mas acabou cedendo pela insistência.
Sem citar nomes, Anitta foi ao Twitter e fez uma série de postagens sobre o assunto. Mas, afinal, o que é a mitomania?
Eu tive a “experiência” de me cruzar meu destino com mitômanos algumas vezes na minha vida. A mitomania EXISTE. É real e não é frescura. Pode ter várias razões traumáticas que fazem alguém desenvolver mitomania. E as vezes é muito difícil perceber que se trata de uma pessoa assim
— Anitta (@Anitta) October 24, 2021
Ao Metrópoles, o psicólogo Alexander Bez, especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami, explicou que a mitomania é uma patologia de ordem psiquiátrica, um transtorno em que a pessoa tem uma tendência compulsiva por mentir.
“O mitômano sempre acha que suas histórias são autênticas, essas normalmente são exageradas, detalhadas, é comum que o indivíduo que conte se coloque em posição de vítima ou queira atrair mais atenção de alguma forma”, explica.
O especialista esclarece que existem níveis de mitomania: a leve, moderada e severa. Geralmente, estão aplicadas em prol do autor que as inventa. “Há um padrão de obsessão-compulsão, associado à extrema necessidade patológica em contar mentiras, que vão desde aumentar a inventar a fofoca”, pontua.
Como tratar?
A principal forma de tratamento da mitomania é por meio da psicoterapia, no entanto, o psicólogo afirma que é difícil a pessoa reconhecer que tem o transtorno.
“Com a prática adequada, o paciente consegue alcançar um controle. Após as sessões de terapia, o profissional ajudará a entender quais são os motivos que levam a criação de mentiras.”
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