Caso Simone e Simaria: até quando brigas entre irmãos são saudáveis?
Bate-boca das sertanejas em programa de TV reacendeu discussão sobre a relação entre irmãos. Terapia é uma solução citada
atualizado
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O Programa do Ratinho, do SBT, foi palco de uma briga familiar na última quarta-feira (4/5): as irmãs Simone e Simaria protagonizaram uma discussão que se estendeu até os bastidores. Questões financeiras e administrativas da dupla foram assuntos que vieram à tona. O Metrópoles conversou com um psicólogo, que afirmou que desavenças entre irmãos estão principalmente associadas aos fatores de criação.
Discussões entre irmãos nascem de “fragmentos remanescentes do inconsciente que ficam perambulando pela órbita mental e são acumulados em uma bolha que, de repente, estoura”, explica Alexander Bez, psicólogo especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami (UM).
O fator criacional é determinante, uma vez que o tratamento dado pelos pais reflete na conduta de cada filho. Segundo Alexander Bez, condições financeiras, conjugais e estudantis também fazem a diferença. “De repente, uma irmã era popular e a outra não era, uma conseguia mais namorados e a outra não, e esses fatores podem determinar as brigas”, afirma.
De acordo com a coluna Leo Dias, Simaria está sempre mais à frente dos holofotes do que Simone, o que deixa a situação das irmãs desequilibrada. “Pessoas próximas veem que Simone é colocada de lado, sendo considerada pela irmã como menos importante para o sucesso da dupla, o que acaba gerando conflitos como o ocorrido no SBT”.
Segundo Alexander Bez, “a rivalidade entre irmãos está basicamente centrada na inveja, no que a pessoa acha do outro, a nível inconsciente”.
Para resolver os conflitos externos, especialistas apontam que é preciso resolver os internos primeiro e, de preferência, na terapia.
“Brigas entre irmãos são muito complicadas porque residem no inconsciente de cada pessoa. Por mais que ações de inveja sejam ali inconscientes, elas se tornam perceptíveis quando acontecem essas brigas avançadas”, explica Alexander Bez. “O acordo e a conscientização serão feitas única e exclusivamente através da psicoterapia”, finaliza.
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