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Caso Duda Reis: psicólogo mostra os ciclos de um relacionamento abusivo

Atriz e influencer relatou, em uma sequência de Stories, detalhes da relação com Nego do Borel, e diz ter sido agredida

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Duda Reis de perto
1 de 1 Duda Reis de perto - Foto: Reprodução/ Instagram

Nesta quarta-feira (13/1), a atriz e influenciadora Duda Reis acusou o ex-noivo, o cantor Nego do Borel, de agredi-la diversas vezes. Em uma sequência de Stories, ela contou que estava em um relacionamento abusivo, mas não conseguia terminar por temer as consequências.

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Término com Nego do Borel foi tumultuado
Nego e Duda se separaram
A atriz ficou muito abalada com repercussão dos áudios e disse que sempre desconfiou das traições
Ela foi à delegacia acompanhada de duas advogadas
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Duda Reis alegou ter sigo agredida em relação abusiva com Nego do Borel

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Término com Nego do Borel foi tumultuado

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Nego e Duda se separaram

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A atriz ficou muito abalada com repercussão dos áudios e disse que sempre desconfiou das traições

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Ela foi à delegacia acompanhada de duas advogadas

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“Passei três anos achando que amor era apanhar e depois receber um beijo. Sendo que amor não é isso”, disse. Segundo ela, ameaças e manipulações eram algo constante no noivado, que teve fim na última semana. “Às vezes em que me expus aqui a favor, eu era obrigada a fazer isso porque tinha medo. Me sentia um rato num beco sem saída. A pior sensação do mundo“, desabafou.

Segundo o psicólogo Vitor Barros Rego, coordenador do curso de psicologia da Unieuro, vivências como essa são habituais para quem está numa relação abusiva.

Ao Metrópoles, ele explicou os ciclos mais comuns nesse tipo de envolvimento. Vale destacar que eles nem sempre ocorrem de maneira cronológica ou seguindo a mesma ordem. É importante buscar a ajuda de um profissional.

Chantagem
A pessoa fala, muitas vezes de forma apaixonada, que não gostaria que o parceiro saísse de casa ou cobra mais presença física. “Ah, amor, você tem que ir mesmo?” é o tipo de frase dita nesse momento.

Ciúmes excessivos
Tudo tem início com o controle do horário, do que a pessoa veste, de quem conversa na internet e até quais programas pode assistir. Muitas vezes, há testes de amor, simulando se passar por outra pessoa e “xavecar” para saber se o outro dá seguimento.

Manipulação da realidade (gaslighting)
É o momento de uma frase clássica: “Você está maluca”. Dessa forma, a pessoa violentada duvida da realidade e começa a achar, de fato, que está imaginando e vendo coisas. Geralmente, está associada a traições.

Depreciação
A pessoa faz críticas constantes com objetivo de diminuir a autoestima e limitar qualquer atitude de autocuidado. A vítima passa a achar que não é digna de amor e carinho.

Isolamento
Ao longo do tempo, as amizades e os familiares sofrem forte campanha de desqualificação. “Essa sua amiga só te ensina as coisas erradas” ou “Sua família não gosta de você” são, em geral, algumas das sentenças proferidas.

“Uma vítima isolada de amigos e familiares é uma vítima mais vulnerável para que as outras formas de violência sejam mais eficazes, infelizmente”, explica o especialista.

Ameaças
Trata-se de um discurso agressivo constante para “avisar” que, se tentar algo fora dos limites dados àquela relação abusiva, a pessoa sofrerá consequências graves.

Violência física e psicológica
As ameaças são marcadas por gritos, xingamentos, objetos sendo quebrados, brigas (seja em casa ou na rua) ou mesmo agressões contra a vítima.

Morte e/ou suicídio
Muitos casos de violência levam a extremos em que mulheres são assassinadas (tanto porque saíram do relacionamento quanto porque “desafiaram” a autoridade desse homem violento). Há, ainda, situações nas quais o homem mata a mulher e, depois, tira a própria vida.

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