“Brigadeiro do bem” ajuda pais a pagarem tratamento de bebê com Down
Henri nasceu com um problema cardíaco. Já passou por delicada cirurgia e precisa de mais cuidados, que os pais não podem bancar
atualizado
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“Fizeram o exame cariótipo e depois de 30 dias a gente teve a confirmação da síndrome de Down. Um dia depois a gente ficou sabendo da cardiopatia congênita”, disse Carolina em entrevista ao G1. Como consequência da cardiopatia, Henri aspirava o leite do qual se alimentava. Foram duas cirurgias e mais 40 dias de hospital.
O bebê terá de ser submetido a outro procedimento definitivo quando ganhar mais peso e precisa de fonoaudiologia, fisioterapia e de terapeuta ocupacional. O pai trabalha em shopping e a mãe faz bicos como vendedora. A renda do casal consegue pagar as contas básicas, mas não é suficiente para os cuidados com o filho.
Carolina resolveu que faria o que sabe de melhor, brigadeiros, para complementar a renda. Divulgou a história do filho nas redes sociais e anunciou os doces. A primeira publicação teve mais de 200 compartilhamentos e as mensagens não pararam de chegar. Os pedidos e as informações são feitas na página criada pelo casal, Brigadeiro do Bem.
Jadala ajuda a mulher na produção. No horário inverso ao trabalho, ele faz as entregas. “Eu estou muito feliz de ver o meu bebê tão bem. Em casa, ele está desenvolvendo muito mais rápido. Se não fossem os doces e toda essa corrente, acho que eu não teria conseguido”, afirma Carolina.