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Bichinho bom é bichinho com lar. Saiba como adotar um animal de estimação

Ama cachorros e gatos mas não sabe como proceder para ter o seu bichinho de estimação? Quer ajudar abrigos, mas não sabe quais entidades são sérias? O “Metrópoles” preparou um guia sobre o assunto

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Decidir aumentar a família é sempre uma decisão séria, inclusive quando o novo membro será um animal de estimação. Tomada a decisão, é hora de escolher um novo companheiro. Muita gente recorre à compra de filhotes e, sem saber, pode estar financiando um comércio muito cruel: o das fábricas de filhotes de raça, que costumam maltratar os fofinhos.

Por isso, é importante abrir o coração e considerar adotar um amigo canino ou felino sem pedigree. Diante da falta de políticas públicas para cuidar dos animais, é a sociedade civil organizada que garante o bem-estar dos bichinhos que vivem abandonados até encontrarem um lar. São esses lugares que oferecem a adoção responsável.

Segundo dados da ONG Nacional Ampara Animal, o Brasil tem cerca de 30 milhões de animais abandonados — 10 milhões gatos e 20 milhões cães. A boa notícia é que você pode ajudar de várias maneiras a diminuir esse número.

  1. 1) Lar temporário
    A primeira é a partir da Associação Protetora dos Animais do DF – ProAnima. Segundo a diretora administrativa da ONG, Suzana Coelho, os animais domésticos acolhidos pela ProAnima ficam em lares voluntários de pessoas que se dispõem a cuidar deles, não em abrigos, que funcionam de forma simples.

Uma pessoa adota por um tempo determinado o animal e oferece toda a atenção, ajudando-os a se socializarem e cuidando da saúde, com vermifugação, vacinação, exames laboratoriais, consultas e tratamento veterinários, esterilização cirúrgica (quando necessário) e alimentação apropriada.

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Dessa forma, se alguém estiver disposto a doar amor e atenção, mas não puder ficar com o bichinho, ainda assim estará contribuindo. Atualmente a ProAnima conta com 11 animais de estimação para a adoção — 4 gatos e 7 cãezinhos.

Quando estão devidamente aptos, os bichinhos ficam disponíveis para serem levados para lares definitivos. Os interessados devem colocar os seus nomes em uma lista da ONG que seleciona criteriosamente possíveis tutores comprometidos a cuidar da saúde e do bem-estar do animal. A instituição participa de todos os momentos, acompanhando a vida do cão e do gato mesmo após a adoção.

Funcionando de forma coletiva com o mesmo intuito – a proteção animal – a ProAnima se juntou, em 2014, a outros cinco grupos que funcionam da mesma forma e criaram o ArticulAnimal. “O grupo nasceu para potencializar a conscientização sobre a proteção responsável de animais domésticos. Nosso foco é claro: a importância dos cuidados básicos e essenciais para qualquer cão e gato resgatado e encaminhado para adoção, a importância da castração pediátrica, a importância do conhecimento, por parte dos protetores, das doenças que mais acometem animais em situação de rua, o combate ao colecionismo de animais, além de divulgarmos a legislação sobre os maus-tratos e trabalhamos em colaboração com autoridades que combatem esses  comportamentos nocivos” explica Suzana.

A ArticulAnimal é formada por:

  • Proanima

Contato: (proanima@proanima.org.br) ou página oficial no Facebook.

  • Ação Animal DF

Contato: df.protetores@gmail.com.

  • Salvando Vidas Protetores Independentes

Contato: (svpibsb@gmail.com) ou página oficial no Facebook.

  • Projeto Adoção São Francisco

Contato: adocaosaofrancisco@gmail.com ou página oficial no Facebook.

  • Clube do Gato de Brasília

Contato: clubedogatodebrasilia@gmail.com ou página oficial no Facebook.

  • Projeto Linda

Contato: projetolinda1@gmail.com.

2) Visitas a abrigo
A Associação Protetora dos Animais – Abrigo Flora e Fauna fica no Núcleo Rural Ponte Alta (Gama-DF) e mantém um abrigo. Ali estão cães e gatos em situação de risco e que, em sua maioria, foram vítimas de abandono e maus-tratos. Fundado em 2005 por Orcileni Arruda de Carvalho, o local sobrevive de doações de voluntários. Além da opção de visita, eles oferecem também a possibilidade de um lar temporário.

Reprodução/Abrigo Flora e Fauna

O abrigo é um dos mais famosos do Distrito Federal e, antes da adoção, faz um acompanhamento com os interessados que devem atender a todos aos pré-requisitos propostos, como ser maior de idade, portar documento com foto, se houver outras pessoas que vão conviver com os animais deverão serem apresentadas também para os profissionais do abrigo além de passarem por um processo de entrevista. Tudo pelo bem estar do animal.

Todos os animais disponíveis para a adoção já foram castrados, vacinados e vermifugados. Os interessados devem procurar o próprio abrigo, mas saiba que eles só têm animais adultos e as visitas ocorrem somente no último domingo de cada mês — salvas exceções, divulgadas no site oficial ou os perfis em redes sociais.

Caso alguém queira conhecer o abrigo em outra data, é necessário agendamento prévio. Já para a adoção de filhotes são realizadas pequenas feiras com cães e gatos todos os sábados, na 108 sul (Rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti) das 11h às 16h. O contato pode ser feito inicialmente via e-mail: abrigofloraefauna@gmail.com.

3) Doações
Mesmo se não puder dar lar temporário nem adotar um animal, os abrigos e ONGs sempre precisam de doações. Elas podem vir em forma de dinheiro, ração, material de limpeza e roupas em bom estado para realização de bazares. É sempre importante certificar-se da seriedade do projeto com uma visita presencial, antes de investir na iniciativa. Além das entidades já citadas, locais como o Quintal dos Bichos e Augusto Abrigo  têm tradição em acolher e promover a adoção de animais.

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