BBB23: com desistência de Bruno Gaga, psicólogo alerta sobre ansiedade
Bruno Gaga disse que teve uma crise de ansiedade. O psicólogo Alexander Bez explicou quais gatilhos podem ter feito o brother desistir
atualizado
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O farmacêutico Bruno Gaga não aguentou a pressão e apertou o botão de desistência do BBB 23 na tarde desta sexta-feira (17/2). Pela regra, o jogador que acionar o recurso (disponível desde a última edição) deixa a competição imediatamente, sem direito a despedida dos colegas.
No confessionário, Bruno justificou a decisão por uma crise de ansiedade. Durante a semana, ele já tinha se sentido mal e recebido apoio de amigos. “Cheguei no meu ápice, coisa que nunca senti lá fora. Quando me inscrevi, queria fazer história, mudar a vida da minha família e brilhar”, lamentou.
🚨 Bruno aperta o botão da desistência. Xii… 👀
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— Big Brother Brasil (@bbb) February 17, 2023
De acordo com o psicólogo especialista em ansiedade e síndrome do pânico Alexander Bez, os reality shows deixam as emoções mais afloradas.
“Esses programas são fundamentalmente envolvidos por acontecimentos reais, com pessoas reais, e não personagens fictícios. Não há uma trama, tampouco um enredo a ser seguido. Os sentimentos e as emoções envolvidos são justamente o que ditam o ritmo do jogo”, explica ao Metrópoles. Ou seja, quanto mais afloradas as emoções, mais atrativo o game fica. Não à toa, as dinâmicas da casa costumam ser criadas para gerar intriga.
Segundo o psicólogo, o fato do brother se sentir sozinho pode ter sido o “gatilho psicológico” para ele ter desistido. “Apesar de ser uma disputa, psicologicamente falando, é impossível sobreviver aos sentimentos e tensões envolvidos dentro da casa se não tiver ou sentir que as relações construídas ali são verdadeiras, assim como as relações com familiares e amigos de fora da casa”, analisa.
Ele complementa que ter a esfera emocional extremamente aferida é essencial para se manter vivo no jogo. “Fora da casa, o Bruno pode continuar a viver e a voltar à sua rotina anterior, com o apoio emocional necessário”, tranquiliza Bez.