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Associação realiza ações de prevenção à violência contra a mulher

Organização que trabalha com a prevenção visa enfrentar

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

A cada 4 minutos, 1 mulher é vítima de violência no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres, os atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 405 por dia.

Isso retrata como a agressão contra mulheres permanece intrínseca ao contexto brasileiro. É tendo como pano de fundo a repercussão de casos dessa magnitude que uma dupla de mulheres resolveu fundar a Associação Vanessa Ribeiro, que tem como principal objetivo prevenir e enfrentar qualquer tipo de violência contra a mulher através de ações que buscam mudar consciências em uma agenda voltada para o empoderamento feminino.

A iniciativa surgiu quando a jornalista Mayara Paz e a professora Vanessa Ribeiro se tornaram amigas na aula de Krav Magá. Vanessa, que é instrutora do método de luta israelense há 15 anos, não queria que o projeto focasse apenas na defesa pessoal, mas que contribuísse também para a segurança, autoestima e qualidade de vida da mulher.

“Focamos muito na valorização no que tange a saúde, o bem-estar e a geração de emprego e renda. Porque não adianta a mulher conseguir sair do ciclo da violência se ela não tem como sustentar a si mesma e os filhos”, esclareceu a instrutora.

Giovanna Bembom/Metrópoles

Na última ação, o grupo, que tem parceria com a Casa da Mulher Brasileira, visitou uma casa-abrigo e levou uma tarde de alegria para o local que acolhe mulheres em situação de violência sob grave risco de vida, juntamente com seus filhos.

Lá elas tiveram acesso a diversos casos dramáticos. Em um deles, uma das mulheres conseguiu fugir do agressor, mas seus filhos permaneceram com ele. Ou seja, mulheres saem da violência, mas como os filhos permanecem em casa elas acabam voltando e ficando refém da situação.

Por esse motivo, outro fator preventivo trabalhado pela associação é a geração de emprego e renda para as mulheres. “Não queremos uma situação que a mulher fique tão dependente financeiramente que ela acabe tendo que aceitar tudo. Sem falar que ela não precisa ser uma vítima de violência para poder ter nosso apoio”, explica Vanessa.

A promoção da mudança de atitude não engloba apenas mulheres. A comunidade LGBT, bem como transexuais e quaisquer pessoas que estejam sendo de alguma forma oprimidas ou estejam em situação de risco, serão assistidas pelo projeto.

Giovanna Bembom/Metrópoles

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o projeto e auxiliar de alguma forma nas ações basta curtir a página da associação no Facebook ou acessar o site oficial da associação.

 

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