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Ciência revela qual dieta ajuda a viver mais; descubra os benefícios

Apesar de não ser uma dieta nova, estudos recentes evidenciam os benefícios para a longevidade e a qualidade de vida. Confira

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bowl com vegetais e outros alimentos
1 de 1 bowl com vegetais e outros alimentos - Foto: Getty Images

Eis que reacende um modelo alimentar de sucesso prometendo, inclusive, ser uma bela concorrente ao padrão mediterrâneo: a dieta atlântica. Não se trata de um modelo novo, contudo, a ciência trouxe evidências dos benefícios reais para a longevidade que colocaram os holofotes sobre essa dieta. 

Um estudo realizado pela Universidade Autônoma de Madrid (UAM), pelo Centro de Pesquisa Biomédica em Rede de Epidemiología e Saúde Pública (CIBERESP, sigla em espanhol) e pelo Instituto ImDea e publicado no European Journal of Preventive Cardiology evidenciou que o padrão alimentar em questão está associado a um menor risco de mortalidade na Espanha, na República Checa, na Polônia e nos Estados Unidos.

A essência da dieta atlântica está, basicamente, no fato dela ser rica em peixe, carne, laticínios, vegetais, legumes, batata e pão integral, tendo evoluído ao longo dos séculos, adaptando-se às condições geográficas e climáticas da Galiza, na Espanha, e do norte de Portugal. 

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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O nome não é à toa e está relacionado com a proximidade com o Oceano Atlântico , o que favorece o maior consumo de pescado, enquanto as pastagens abundantes favorecem a pecuária e, com ela, o consumo de carne vermelha e laticínios. As hortaliças, por sua vez, são essenciais nesta dieta, sendo consumidas em forma de caldos ou no tradicional caldo verde. Já o pão é normalmente integral, produzido com farinha de centeio, milho ou trigo. Assim como a dieta mediterrânea, o vinho também está incluso na dieta atlântica e pode acompanhar algumas refeições, de forma moderada.

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que os indivíduos adeptos desse modelo alimentar apresentaram melhores indicadores de saúde cardiovascular, além de riscos menores de infarto do miocárdio. Entretanto, esses estudos tinham como foco apenas as populações espanholas. 

As novas evidências buscaram confirmar se os benefícios da dieta atlântica se estendiam a outros países europeus. Os resultados, baseados em dados de 36 mil indivíduos de quatro regiões europeias, após um acompanhamento por mais de 13 anos, indicaram que aqueles que se alimentam de forma mais semelhante à dieta  do Atlântico têm uma mortalidade 15% menor, principalmente devido à redução de doenças cardiovasculares. 

Foto colorida das mãos de uma mulher segurando um bowl com salada - Metrópoles
É importante manter uma dieta saudável

Os benefícios da dieta atlântica podem ser atribuídos, principalmente, à baixa ingestão de itens industrializados, concentrando os alimentos in natura ou minimamente processados. Além disso, ela conta com uma alta ingestão de fibras devido ao maior consumo de frutas e hortaliças e também conta com boa qualidade no preparo.

A maior ingestão de pescados também está associada à maior ingestão de ômega-3, uma substância anti-inflamatória com benefícios à saúde cognitiva e cardiovascular. Dessa forma, fica evidente que contextos alimentares diferentes das dietas modernas, que são marcadas  pela alta ingestão de fast-food, itens industrializados, sódio e outros compostos nocivos, são facilmente associadas a melhores parâmetros de saúde e valem todo o investimento.

 

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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