Chefe reage a recado incomum de funcionária da geração Z: “Honesta”
A empresária Jessy Marshall se surpreendeu com o pedido de uma funcionária da geração Z para sair mais cedo do trabalho
atualizado
Compartilhar notícia
Um simples comunicado entre uma jovem da geração Z, marcada por pessoas nascidas entre 1997 e 2010, e uma chefe da geração Y, que abrange os anos de 1980 e a primeira metade de 1990, revelou o quanto as relações de trabalho mudaram. Recentemente, a empresária Jessy Marshall recebeu uma mensagem de uma de suas funcionárias perguntando se podia sair mais cedo, já que tinha terminado todo o trabalho.
“Oi Jessy. Estou em dia com todo meu trabalho… enfim, posso sair? Beijos”, escreveu a funcionária. A mensagem surpreendeu a chefe, principalmente porque o pedido não veio por uma emergência ou por consulta médica, mas porque a jovem terminou cedo as suas demandas.
“Sim, saia”, respondeu Marshall. Segundo a chefe, a geração Z é honesta, estabelece “limites firmes” e está ciente de sua carga mental. Para a empresária, mensagens como essa são normais em seu negócio e não são vistas como algo ruim.
“Eles são muito melhores em dizer que se sentem pressionados ou exaustos ou que não se sentem eles mesmos e precisam de um tempo para si mesmos”, disse Marshall ao portal News, da Austrália. “Eles são bons em estabelecer limites, mas também são muito bons em garantir o trabalho no tempo certo”.
Apesar da flexibilidade, a adaptação de Marshall levou um tempo. Isso porque ela tinha outra visão quando estava com 20 anos. Na época, tudo parecia urgente, e a empresária era “workaholic”, termo designado para quem é “viciado em trabalho”.
Agora, a chefe, em contato com a geração Z, entende que sair mais cedo “não é um sinal de preguiça ou audácia”.