Charles aceitou R$ 5,2 mi da família de Osama bin Laden, diz jornal
De acordo com o Sunday Times, o príncipe teria recebido o montante por meio de sua instituição de caridade
atualizado
Compartilhar notícia
O príncipe Charles foi envolvido em uma polêmica após o jornal The Sunday Times afirmar, em reportagem publicada na noite dessa sexta-feira (29/7), que ele teria recebido 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,2 milhões, na cotação atual) de Bakr e Shafiq bin Laden, meio-irmãos paternos do líder da Al-Qaeda, Osama, morto em maio de 2011.
De acordo com a publicação, o pai dos príncipes William e Harry teria recebido o montante por meio de uma doação para a sua instituição de caridade, a Fundação de Caridade do Príncipe de Gales (PWCF), que já havia sido investigada pela polícia no início deste ano.
O acordo, segundo o jornal, foi feito em 2013 na Clarence House, em Londres, dois anos depois das forças especiais dos Estados Unidos matarem Bin Laden, aos 54 anos, no Paquistão.
O príncipe de Gales e futuro rei da Inglaterra, emenda o jornal, ficou de acordo com a doação, mesmo sendo aconselhado a devolvê-la para não ser associado ao terrorista, algo que mancharia a sua imagem.
Um porta-voz da Clarence House garantiu, à publicação, que a instituição de caridade “garantiu que a devida diligência foi realizada ao aceitar esta doação. A decisão de aceitar foi tomada apenas pelos curadores da instituição de caridade e qualquer tentativa de caracterizá-la de outra forma é falsa”.
Uma fonte real, por sua vez, assegurou que doações desse tipo não eram mais aceitas pela PWCF.
Osama bin Laden
Osama bin Laden foi o líder do grupo terrorista Al-Qaeda, apontado como o responsável pelos ataques de 11 de setembro, que dizimaram mais de 3 mil pessoas em uma série de ataques nos EUA.