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Após agressão em boate, Jorge e Mateus suspendem uso de imagem

No domingo (05/05/2019), uma jovem teria sido agredida por seguranças no local. A dupla sertaneja tomou posição de repúdio ao episódio

atualizado

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Jorge e Mateus
1 de 1 Jorge e Mateus - Foto: Reprodução/Instagram

Jorge e Mateus suspenderam o uso de imagem da dupla sertaneja na boate Villa Mix, em São Paulo. Pelas redes sociais, o perfil dos cantores informou a retirada da licença devido a um episódio envolvendo Taynara Diniz, 29 anos, que afirma ter sido agredida por seguranças do estabelecimento no domingo (05/05/2019).

“A dupla Jorge & Mateus, diante dos acontecimentos envolvendo a boate Villa Mix, vem a público esclarecer que suspendeu por prazo indeterminado a licença concedida de uso do nome artístico e imagem da dupla até que seja concluída uma investigação e apuração dos fatos pelas autoridades competentes”, informou o comunicado.

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A decisão ocorreu após um suposto episódio no domingo (05/05/2019)
Taynara Diniz, 29 anos, afirma ter sido agredida
Os supostos responsáveis pelo ato de covardia seriam seguranças do local
Ela recorreu à polícia
E o caso é investigado
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Jorge e Mateus suspendeu o uso da imagem da dupla em uma boate de São Paulo

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A decisão ocorreu após um suposto episódio no domingo (05/05/2019)

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Taynara Diniz, 29 anos, afirma ter sido agredida

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Os supostos responsáveis pelo ato de covardia seriam seguranças do local

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Ela recorreu à polícia

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E o caso é investigado

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Nas redes sociais, Taynara fez um longo desabafo

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“Os artistas Jorge e Mateus repudiam o uso da violência em qualquer situação, reafirmando que o respeito à dignidade e integridade física é direito fundamental a qualquer cidadão”, concluiu a nota. Também pelo Instagram, Taynara relatou toda a situação supostamente sofrida na boate.

Ao publicar vários fotos de hematomas pelo corpo, a jovem revelou que estava dançando quando foi atingida por bebida alcoólica. Um homem teria sido o responsável pelo ato. Os seguranças do local, porém, a levaram para uma sala nos fundos da boate. “Onde fui espancada por cinco seguranças, a mais pura covardia e crueldade”, disse.

Taynara afirma ter levado “socos na cabeça, nos olhos e costas”, além de chutes nas pernas. “Tive meu vestido rasgado, além da humilhação que passei. Outras três testemunhas ouviram os meus gritos de desespero e socorro do lado de fora da casa, e começaram a bater no portão, pedindo que liberassem a pessoa que estava ali sendo espancada”, escreveu.

Conforme a jovem, o segurança que a mantinha presa pelos braços teria gritado que não havia nada acontecendo ali. Depois de ameaçar chamar a polícia, Taynara teve o celular apreendido. “Assim, levante e corri, atravessei a primeira porta e fui segurada por outro segurança na porta que dava acesso para a rua. Onde gritava mais alto por socorro”, contou.

 

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Villa Mix São Paulo, vocês são um LIXO. Até quando vão se safar de agressões e praticas de racismo, entre outras histórias que abafaram? Ontem, dia 05 de maio, eu fui ao Villa Mix com uma amiga. Na pista de dança um homem jogou de propósito todo o copo da bebida dele no meu rosto. Por óbvio, a minha reação na hora foi a de também soltar o meu copo, já que na hora fiquei cega pelo álcool da bebida dele nos meus olhos. Ao verem o que estava acontecendo as seguranças da casa me seguraram e me tiraram da pista para evitar uma confusão maior. E então, após uma discussão sobre quem estava certo ou errado, as seguranças, ao invés de me escoltarem até a saída da casa, me levaram para uma sala nos fundos (já conhecida por muitos) onde fui espancada por 5 seguranças, a mais pura covardia e crueldade. Levei socos na cabeça, nos olhos, costas, chutes nas pernas, tive o meu vestido rasgado, além da humilhação que passei. Outras 3 testemunhas ouviram os meus gritos de desespero e socorro do lado de fora da casa, e começaram a bater no portão, pedindo que liberassem a pessoa que estava ali sendo espancada. Nisso um segurança (o mesmo que estava me segurando) abriu o portão e falou “está tudo bem, não está acontecendo nada” … após muita insistência e após dizerem que a polícia estava a caminho, abriram o portão e me jogaram para fora como um animal. Assim que começaram as agressões (dentro da tal sala), eu comecei a ameaçar chamar a polícia, nesse momento roubaram o meu celular me deixando lá presa sem qualquer comunicação. Só pararam de me bater quando eu parei de me debater e fingi um desmaio. Assim, levante e corri, atravessei a primeira porta e fui segurada por outro segurança na porta que dava acesso para a rua. Onde gritava mais alto por socorro. Engraçado que, após a chegada da polícia, meu pai tentou localizar meu celular pelo “find my iPhone” e menos de 5 minutos depois o celular foi entregue por um faxineiro da casa ao policial falando que meu celular foi “encontrado” no lixo (suspeito ou não?). ESSE NÃO É O PRIMEIRO RELATO E NÃO SERÁ O ÚLTIMO. O gerente da casa inventou muitas histórias, tudo para se safarem . Acredito que esse texto não dê em

Uma publicação compartilhada por Taynara Diniz (@taynaramdiniz) em

De acordo com a revista Quem, Taynara registrou ocorrência na 27º DP de São Paulo. O caso será investigado pela 96ª DP. Os suspeitos, cujos nomes não foram divulgados, têm 38, 39 e 42 anos. Taynara fez exame de corpo de delito. “Três seguranças do estabelecimento foram identificados e já foram ouvidos. As investigações prosseguem para identificar outros suspeitos envolvidos”, declarou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo à publicação.

O outro lado

A assessoria de imprensa da boate Villa Mix informou que Taynara estava descontrolada. “Conforme ela mesmo admite, teve um desentendimento com outro cliente gerando tumulto capaz de colocar em risco a integridade física dos envolvidos e de terceiros. Nesse momento, a equipe de segurança, composta de colaboradores de empresa terceirizada e especializada em eventos/casas noturnas, foi acionada para resolver a situação”.

“A equipe de colaboradores da empresa de segurança relata que, ao abordarem a jovem acusadora, conforme restou relatado perante a autoridade policial (Boletim de Ocorrência número 4029-2019), a mesma se mostrava descontrolada, em razão da discussão que teve com o outro cliente, inclusive teria agredido física e moralmente os colaboradores. A empresa informa que está acompanhando a apuração dos fatos e colaborará com as autoridades policiais para a responsabilização pelo lamentável acontecimento e determinou à empresa de segurança terceirizada o afastamento imediato dos seguranças envolvidos até que os procedimentos oficiais de apuração sejam concluídos”, disse ainda. O comunicado também informa que a empresa é contra violência, discriminação, racismo e qualquer tipo de agressão à mulher.

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