Travesseiros velhos podem causar dores e alergias respiratórias
Segundo especialista, pessoas que suam mais durante a noite devem fazer substituições frequentes para evitar fungos e bactérias
atualizado
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Se você não consegue nem se lembrar qual foi a última vez que comprou um travesseiro ou se está feliz à beça com seu modelo de pena de gansos, mas vive com torcicolos e dores no corpo, repense. Um travesseiro não dura a vida toda e substituí-lo periodicamente é essencial para a higiene e a saúde.
“Uma pessoa que sua muito, por exemplo, deve trocar o travesseiro antes, porque o suor penetra no travesseiro e o amacia mais rápido”, explica. Por isso, homens costumam precisar de trocas mais frequentes que mulheres, assim como jovens em relação a idosos. “O mínimo é dois anos, mas tem pessoas que usam o mesmo modelo por quatro ou cinco”, pondera.Segundo a consultora do sono Carin Ropke, proprietária da loja especializada Conforto Vital, o tempo da troca é relativo – depende do dono e do modelo de travesseiro -, mas em geral deve acontecer no segundo ano de uso.
O que determina a troca, em geral, é a perda da sustentação do travesseiro. Ou seja, quando ele fica “mole demais” é tempo de ir às compras. Além disso, umidade e sujeira também contribuem para o aparecimento de fungos e bactérias, que causam alergias respiratórias.
“Uma pessoa que usa um conjunto correto para ela, de colchão e travesseiro, e sente que consegue ‘abandonar’ o corpo na cama ao deitar percebe naturalmente quando chega a hora da troca. É importante ter essa consciência”, comenta Carin.