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Qual problema está colocando a gravidez de Sabrina Sato em risco?

O hematoma subcoriônico não deve ser confundido com o deslocamento de placenta. Entenda melhor as complicações

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1 de 1 sabrina sato - Foto: Reprodução/Instagram

No final de semana, Sabrina Sato contou, em uma entrevista com Rodrigo Faro, detalhes de sua primeira gestação. A apresentadora se emocionou ao revelar estar sofrendo com um hematoma subcoriônico, problema que bota a gravidez em risco.

Por ser conhecido também como deslocamento ovular, várias pessoas confundiram a condição de Sabrina com o deslocamento de placenta. Os dois colocam a mãe e o bebê em risco, mas de formas diferentes. No hematoma subcoriônico, ou retrocoriônico, ocorre um acúmulo de sangue no córion, camada mais exterior da membrana fetal.

“Dependendo do hematoma, o excesso de sangue pode ser absorvido pelo corpo. Há chances também de a mulher ter um aborto espontâneo. A recomendação é ir ao pronto-socorro”, explica a ginecologista Karen Claussen, da Aliança Instituto de Oncologia. A médica também informa que sangramentos no primeiro trimestre representam ameaça à vida do bebê.

No caso do hematoma subcoriônico, o diagnóstico é feito com ultrassom transvaginal, e o médico é capaz de ver o tamanho do ferimento. “A paciente deve ficar em repouso relativo e se abster de relações sexuais. É necessário repetir o exame depois de uma semana e, se for o caso, usar progesterona vaginal”, afirma.

Não existem predisposições para o problema na gravidez. Geralmente, os médicos perguntam se a mulher teve relações sexuais, caiu ou sofreu algum trauma, porque esses fatores podem desencadear o sangramento.

Já a separação da placenta do útero, na maioria dos casos, ocorre depois do quarto mês de gestação. Essa condição ficou mais conhecida depois de declarações da apresentadora Eliana, que passou por isso durante a gravidez da filha Manuela. “Existem pacientes com predisposição ao descolamento. Além disso, alguns fatores – como hipertensão arterial, fumar, beber e usar drogas – são responsáveis por colocar as mulheres no grupo de risco”, explica o ginecologista e obstetra do Hospital Santa Luzia Valdecir Bueno. 

O sintoma, assim como no hematoma subcoriônico, é o sangramento leve e moderado. As gestantes devem ficar atentas, porque ele muitas vezes é oculto e acompanhado de dores fortes. Em alguns casos, o descolamento de placenta pode levar à morte do bebê e colocar a saúde da mãe em perigo.

Não é possível prever ou evitar o hematoma subcoriônico ou a separação de placenta, mas Valdecir reforça a importância de certos cuidados. “Um bom planejamento da gravidez e pré-natal adequado são essenciais para reduzir o fator de risco. Em casos de hipertensão, o controle deve acontecer de forma rígida antes de se iniciar a gestação, assim como em casos de diabetes”, indica.

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