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Professora de ioga das celebridades, Beth Pedote vem a Brasília

No dia 12 de agosto, a carioca desembarcará na cidade para ministrar uma aula no Na Praia. Com 77 mil seguidores, ela comemora a boa fase

atualizado

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Beth Pedote
1 de 1 Beth Pedote - Foto: Reprodução

Quem segue celebridades praticantes de ioga nas redes sociais já deve ter encontrado o nome de Beth Pedote. A professora carioca de Ashtanga Yoga – que deu aulas para Fernanda Lima, por muitos anos, e agora é responsável pela prática da atriz Ísis Valverde – é famosa por si mesma: só no Instagram, conta mais de 77 mil seguidores de olho nas posturas da prática e no seu estilo de vida.

Aos 49 anos recém-completados, Beth só tem a agradecer pela fase atual. Eleita Embaixadora da Ioga no Brasil e viajando o país para ensinar o estilo, ela nem imaginava que teria tanto sucesso com a ioga. “Só agradeço todos os dias por poder trabalhar e fazer minha ocupação com amor e ainda ter reconhecimento”, diz.

No dia 12 de agosto, ela estará em Brasília para ministrar uma aula de Ashtanga Yoga no espaço Vivo Bem-Estar, no Na Praia. A professora conversou com o Metrópoles sobre sua trajetória e os projetos futuros – até retiros de ioga na Chapada dos Veadeiros e um destino internacional estão na lista. Confira!

Quando e como você conheceu a ioga? 
Em 2004. Meu marido fez uma aula em uma academia e achou que eu ia gostar muito. Depois, descobri não se tratar bem de ioga, eram algumas posturas criadas por um professor. Era uma prática muito boa, gostei bastante e fui me aprofundando.

Como se tornou professora?
Comecei a me identificar muito com a ioga. Antes de conhecer o Ashtanga, fiz aulas de Vinyasa Yoga com uma profissional muito competente. Fiquei praticando por um tempo, até que ela saiu de férias e foi me treinando como substituta. Eu me tornei uma discípula, até fazer a formação e virar uma professora de Ashtanga Vinyasa Yoga.

O que diferencia a Ashtanga Vinyasa Yoga?
A Ashtanga é uma prática universal, milenar, vinda da Índia. A atividade é sempre a mesma e existem seis séries fechadas. O professor vai ensinando gradualmente, postura a postura, até o aluno conseguir construir a série inteira, dar sequência e ir mudando.

Durante a prática, você se machucou e continuou praticando. O que aconteceu? Como essa cura por meio da ioga funciona?
Eu estava fazendo a segunda série, pela metade, e me machuquei. O guruji K. Pattabhi Jois diz que quem se machuca na prática, com a própria prática deve se curar. Você pode diminuir a sequência e reduzir algumas posturas. Não parei de praticar, voltei e mantenho até hoje.

Quando começou e como é esse convívio com os famosos?
A primeira pessoa famosa para quem eu dei aula por muitos anos foi a Fernanda Lima. Ela me apresentou para outras celebridades, e assim foi indo – e é como funciona até hoje. Como tudo na vida, as pessoas confiam e vão falando do seu trabalho para os amigos.

Como foi o retiro em Bali? Pretende fazer outros?
Foi o meu primeiro internacional e um sucesso. Levei 18 alunos, e a experiência foi incrível. Estive pela primeira vez em Bali em 1995, quando nem praticava ioga, e tinha o sonho de voltar. Estar naquele lugar místico, espiritualizado, para mim foi um presente. Pretendo repetir esse tipo de retiro anualmente e, apesar de pretender voltar à ilha, já tenho outro roteiro para 2019. Devo anunciá-lo em outubro.

Como está a agenda deste ano?
Agora, em julho, teremos retiro em Caraíva. Vou também para Belo Horizonte, Chapada dos Veadeiros, Ilha Grande, Búzios e, possivelmente, Trancoso.

Você foi escolhida como Embaixadora da Ioga no Brasil. Como foi esse processo e o que significa para você esse título?
Foi uma honra e uma surpresa grande. Durante um festival de ioga em Búzios (patrocinado pela Embaixada da Índia), foi feita uma eleição com vários mestres da prática em vários segmentos. Fui escolhida na parte de ásanas e ganhei um troféu lindo, em uma cerimônia maravilhosa. É um reconhecimento do meu trabalho, feito com amor, entrega e verdade. Não tenho palavras para esse título, estou muito feliz.

Imaginou em algum momento que o seu trabalho teria essa projeção tão grande?
Ao longo desses 12 anos de formação e 14 anos de ioga na minha vida, não imaginava que a prática fosse chegar neste momento tão popular. Muita gente entra em primeiro lugar pelos ásanas, pelo corpo físico, mas sai apaixonada pelo sutil, pela paz e tranquilidade proporcionadas. Quando descobri a prática, eu me identifiquei muito e me entreguei.

Antes, eu era professora de inglês e trabalhava com meu pai, gerenciando negócios de família. Quando a ioga veio para mim, encontrei-me completamente. Tomou uma proporção muito além da imaginada – e eu fico feliz, porque ioga é cura, é um remédio nesta vida.

Desejo que a gente possa, cada vez mais, espalhar esse amor, bem-estar, paz e tranquilidade. A resposta recebida pelas redes sociais, onde consigo levar o bem-estar além do presencial, para mim é muito positiva e um sinal de que realmente estou no caminho certo. Ioga é vida, união e amor. Namastê.

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