OMS lança pontos-chave para reduzir sedentarismo em 15% até 2030
A cartilha enfoca incentivos e campanhas públicas para tornar adolescentes e adultos mais ativos
atualizado
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Praticar exercícios traz inúmeros benefícios. Mexer o corpo alguns minutos por semana pode prevenir doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, câncer de mama e de cólon. Além disso, é comum sentir bem-estar e felicidade depois de atividades físicas.
Mesmo com todas essas vantagens, pode ser difícil encaixar na rotina corrida um tempo para se exercitar. O sedentarismo aflige até 70% da população de alguns países, dependendo dos meios de transporte, maior uso de tecnologia, valores culturais e urbanização. As informações são da Organização Mundial da Saúde (OMS).Para combater os impactos negativos de se ficar parado frequentemente, o órgão divulgou novas metas: diminuir o sedentarismo em adolescentes e adultos em 10% até 2025 e reduzir essa taxa em 15% até 2030. Os objetivos são acompanhados de quatro grandes temas a serem trabalhados, de acordo com a OMS.
Confira as medidas:
1. Criar sociedades ativas
O primeiro ponto, segundo o órgão, é criar uma cultura mundial por meio da qual as pessoas entendam e valorizem os benefícios das atividades físicas. Para isso, é importante contar com incentivos e campanhas públicas preparadas pelas nações compromissadas com o tema.
2. Elaborar espaços ativos
Acessibilidade e segurança são aspectos importantes na prática – ou na falta de prática – de exercícios. A OMS indica a criação de espaços seguros que respeitem os direitos de pessoas com diferentes idades e capacidades. A ideia é ter um local acolhedor e de graça para mover o corpo.
3. Incentivar pessoas ativas
O foco aqui é criar comunidades e famílias saudáveis. Para isso, o plano da organização é promover aulas e ações de integração entre indivíduos por meio de esportes e exercícios.
4. Formar sistemas ativos
Conscientizar líderes e pessoas influentes sobre a necessidade de exercício na rotina é uma das maiores recomendações da cartilha. Vigiar os hábitos e impulsionar pesquisas a respeito do assunto também formam sistemas para combater o sedentarismo.