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Micaela Góes lança livro que é uma “Santa Ajuda” para os bagunceiros

No dia 17/5, a partir das 19h30, apresentadora desembarca em Brasília para um bate-papo na Livraria Fnac do ParkShopping

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Manu Santos/Divulgação
1 de 1 - Foto: Manu Santos/Divulgação

Se a sua rotina envolve toalha em cima da cama, bagunças em geral e a acumulação desnecessária de itens, prepare-se: a apresentadora do programa Santa Ajuda, do canal GNT, lançará um livro que vai te ajudar.

O livro não busca ditar nenhuma tendência. A preocupação da autora Micaela Góes é fazer com que o leitor reflita sobre a relação pessoal que tem com a bagunça e compreenda que pequenos passos de disciplina geram grandes mudanças na vida como um todo.

No dia 17/5, a partir das 19h30, a apresentadora desembarca em Brasília para um bate-papo na Livraria Fnac do ParkShopping. O encontro contará com mediação da jornalista Olívia Meireles.

Confira a entrevista que o Metrópoles realizou com a autora:

Você foi uma criança bagunceira?

Como toda criança eu tinha meus momentos de bagunça, mas eu vim de uma família que tem a organização no DNA, então, isso sempre fez parte da minha formação. Funcionava assim: eu fazia a maior bagunça no quarto, mas depois arrumava tudo. Só percebi que a organização era um talento especial quando me tornei adulta. Eu nunca me planejei para isso.

O seu livro conta com o prefácio da atriz Camila Pitanga. Foi ela que incentivou você a seguir com essa carreira?

Foi sim. Ela é minha amiga há muitos anos e um dia me convidou para ajudar a arrumar a casa dela e eu organizei toda a função do lugar. No final, ela disse que eu deveria trabalhar com isso e desde então tudo fluiu muito naturalmente. Fiz curso de balé clássico, estudei para ser atriz, mas nunca imaginei que pudesse fazer disso uma profissão.

Seu programa no GNT funciona como uma terapia. Acha que organização tem esse poder? 

Com certeza. A organização é uma forte aliada na otimização do nosso tempo e podemos ver algo de terapêutico nisso. Quando organizamos nossa casa, sentimos que a pulsação e a dinâmica do lugar mudam.

Já fiz trabalhos onde pessoas se recuperaram de depressão exatamente porque a casa era símbolo da estagnação e quando elas decidiram movimentar, limpar e arejar o lugar toda a energia se transformou. O que precisa ser entendido é que um espaço é expressão do nosso mundo interior e ele não se desorganiza sozinho. Atuamos nele.

Divulgação/TV GLOBO

 

Qual é a maior dificuldade que as pessoas enfrentam na hora da organização?

O apego a coisas que não valem a pena. Eu sempre digo que a gente precisa abrir mão do que é velho e dar espaço para o novo. Em um dos episódios do “Santa Ajuda”, uma moça guardava de recordação o convite de aniversário de várias amigas. Logo disse a ela que o que importava era a vivência do momento que estava guardada no coração dela e que não precisava guardar envelopes e papeis para relembrar o que ela viveu

Naturalmente, temos coisas que são recordações e referências importantes para a construção de nossa memória afetiva, mas outras coisas podem ser facilmente descartadas. A triagem que você faz das coisas tem que vir seguida da pergunta: “isso me traz alegria ou eu posso passar esse objeto adiante?”. Precisa haver o questionamento. Vale a pena eu guardar um sapato lindo, mas que eu não uso porque me aperta? O processo de organização não deve doer.

Santa Ajuda/ Divulgação

Para organizar um cômodo precisamos gastar muito dinheiro?

Não necessariamente. Claro que existem muitos recursos, objetos e peças de organização que facilitam a forma como você vai guardar suas coisas, mas para se organizar você só precisa ter muita vontade de fazer a diferença.

Costumo fazer uma analogia na qual comparo o começo de uma vida organizada com o inicio de uma dieta. Haverá o esforço de abrir mão de certos alimentos para experimentar novos, existirá o esforço e a dedicação, mas pouco a pouco isso entra na sua rotina.

No entanto, quando falamos em organização, sempre lembro que devemos fazer as coisas por etapas e nunca se colocar uma meta muito impossível de ser alcançada.

Você disse que ao longo das temporadas todos os ambientes têm um traço em comum. Qual seria ele?

A noção das pessoas que habitam os espaços é que é importante. O interessante é a gente refletir de que maneira essa bagunça incomoda ou afeta. Porque tem gente que vive na bagunça e não se incomoda, mas tem gente que vive e quer se ver livre disso.

A gente é educado para tantas coisas, mas a gente não é educado para ser um profissional organizado. Sempre acreditei que organização deveria ser ensinada nas escolas. Ninguém precisa levar isso para o lado profissional, mas podem ter a consciência de que a organização facilita a vida e faz com que a vida flua melhor.

Qual é a melhor dica que você pode dar para quem deseja tornar a vida um pouco mais organizada? 

Simplifique. Tenha menos coisas para guardar e armazenar. Compre menos, consuma o essencial, recicle, reveja, conserte e refaça. Tudo fica mais fácil assim.

Serviço
Lançamento Livro: Santa Ajuda com Micaela Góes – bate-papo e autógrafos
FNAC BRASÍLIA – PARKSHOPPING
Dia 17 de maio (quarta-feira) 
Horário: 19h30
Entrada Franca e Livre para todos os públicos
Informações: (61) 21052000

 

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