Magérrimas ou gostosonas? Padrão de beleza transforma-se a cada década
Nos anos 80, ser magra era o modelo de beleza almejado. O começo dos anos 2000 foi o reinado das “gostosonas”. Hoje, os corpos exageradamente “travados” são idealizados
atualizado
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Não é fácil sentir-se bonita diante dos padrões de beleza impostos às mulheres. A cada década, muda o tipo de corpo cultuado como ideal. Se nos anos 80 ser supermagra era a tendência, na década seguinte bonito mesmo era ter “corpão”: seios fartos e quadris largos eram os mais desejados e padronizados pela mídia.
No final dos anos 90, sucesso do grupo musical ‘É o Tchan’, com Sheila Carvalho e Sheila Mello, e a aparição das mulheres frutas, seios, pernas e bumbuns avantajados eram a sensação. Em seguida, as funkeiras Anitta e Valesca Popozuda, panicats como Juju Salimeni e rainhas do Carnaval como Viviane Araújo renovaram a tendência.
Atualmente, uma onda de magreza exacerbada tomou conta das capas de revista. A geração slim, que foi uma forte tendência na década 70 e 80, voltou com tudo, mais “sequinha” do que nunca. Celebridades exibem corpos enxutos com barrigas definidas, pernas muito finas, pouco seios e nada em abundância.
A cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira conta que, atualmente, suas pacientes buscam um corpo mais proporcional.
“O que eu noto no meu consultório é que as mulheres desejam cinturas mais marcadas e nada de exageros. Peito e bumbum grandes não são mais a preferência.”
A tendência era ser “gostosa”:
Agora, ser “enxuta” está na moda:
Com tantas mudanças, fica claro que bom mesmo é aceitar os diferentes biotipos e ser feliz do jeito que se é.